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Rússia anuncia novas encomendas de armamentos de países da Ásia Central

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  • Luanda • Quinta, 26 Agosto de 2021 | 11h49

Moscovo - A Rússia anunciou hoje, quinta-feira, que recebeu novas encomendas de armas de países da Ásia central e para os quais Moscovo entregará armamento e helicópteros, face a receios relacionados com o regresso dos talibãs ao poder no Afeganistão.

"Já estamos a trabalhar numa série de pedidos de países da região para o fornecimento de helicópteros russos, armas ligeiras e sistemas modernos de protecção de fronteiras", disse o director-geral responsável pelas exportações de armas da Rosoboronexport, Alexander Mikheev, à agência de notícias Ria Novosti. 

Os países da Ásia Central, em particular o Uzbequistão e o Tajiquistão, que fazem fronteira com o Afeganistão e que sofreram ataques de grupos extremistas islâmicos nas décadas de 1990 e 2000, estão preocupados com o regresso dos talibãs ao poder. 

Moscovo, que tem bases militares na Ásia central, teme incursões de “jihadistas” afegãos, incluindo "combatentes disfarçados de refugiados" que podem chegar ao território russo. 

Outra fonte de preocupação é o aumento do tráfico de ópio e heroína. 

A Rússia adoptou uma postura conciliatória em relação aos talibãs, reconhecendo a sua vitória e apelando a um "diálogo nacional" para formar um governo representativo. 

No entanto, após manobras militares conjuntas realizadas pela Rússia no Uzbequistão e no Tajiquistão, novos exercícios militares estão planeados de 07 a 90 de Setembro no Quirguistão entre os Estados membros da Organização do Tratado de Segurança Colectiva (OTSC), uma aliança militar liderada por Moscovo. 

Essas manobras terão como objectivo treinar "a destruição de grupos armados ilegais que invadiram o território de um Estado membro do OTSC", segundo um porta-voz da aliança citado pela agência de notícias Interfax. 

Os talibãs já disseram que não ameaçam os outros países da Ásia central. 

A entrada das forças talibãs em Cabul em 15 de Agosto, tomando o poder no país, pôs fim a uma campanha militar de duas décadas liderada pelos Estados Unidos e apoiada pelos seus aliados, incluindo Portugal. 

As forças de segurança afegãs, treinadas pelos militares estrangeiros, colapsaram antes da entrada dos talibãs na cidade de Cabul. 

Milhares de afegãos, em Cabul, querem fugir do país e muitos tentam chegar ao aeroporto internacional da capital afegã, onde a situação continua caótica. 

A retirada dos Estados Unidos do país está planeada para acontecer a 31 de Agosto.



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