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Resenha Internacional da Semana

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  • Luanda • Sábado, 22 Março de 2025 | 10h37
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Luanda – Os dois meses dados pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Irão, instando este país a negociar sobre o seu programa nuclear dentro de dois meses, constituiu um dos assuntos relevantes no noticiário da ANGOP na semana que hoje, sábado, termina.

De acordo com o meio de comunicação social norte-americano Axios, não é claro quando começa a contagem decrescente, se é quando a carta é recebida ou a partir do início das negociações. No dia 13 de Março, o Irão afirmou que estava a "avaliar" a carta. 
 
Outra matéria que dominou o noticiário internacional da ANGOP foram os comentários da presidência russa (o Kremlin) sobre a conversa telefónica de mais de duas horas entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo dos EUA, Donald Trump, cita o site RT Brasil. 
 
"Os líderes tiveram uma troca de opiniões detalhada e franca sobre a situação na Ucrânia. Vladimir Putin expressou sua gratidão a Donald Trump pelos seus esforços para promover o nobre objectivo de acabar com as hostilidades e as perdas humanas", diz a declaração. 
 
A aprovação pelo Conselho da União Europeia (UE) do programa de apoio ao crescimento económico da Moldova no valor de 1,9 mil milhões de euros, (1 euro equivale a 1040 kz) foi outra notícia que mereceu destaque durante a semana em referência. 
 
Num comunicado, o Conselho da UE dá conta que deu 'luz verde' para este programa que tem como propósito ajudar o país no crescimento económico enquanto continua o reenquadramento com os padrões da UE, necessários para avançar no processo de adesão.
 
De acordo com a instituição europeia, "é o maior apoio da UE à Moldova desde a independência" do país em 1991.
 
A semana ficou igualmente marcada pela informação de que o Presidente norte-americano, Donald Trump, vai retirar "imediatamente" a protecção dos Serviços Secretos aos filhos adultos do seu antecessor, que Joe Biden tinha prolongado antes de deixar o cargo em Janeiro. 
 
Numa publicação nas redes sociais, o Presidente republicano justificou a decisão alegando um grande número de agentes designados para a protecção de Hunter Biden, enquanto o filho do ex-Presidente esteve esta semana na África do Sul, segundo a AFP. 
 
"Hunter Biden tem protecção dos Serviços Secretos há muito tempo, tudo pago pelos contribuintes dos Estados Unidos. Há mais de 18 pessoas neste destacamento, o que é ridículo!", afirmou Trump. 
 
Constitui igualmente destaque a afirmação do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, segundo a qual teve uma conversa "positiva, muito substancial e franca" com o homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação ao conflito que o seu país trava com a Rússia, que resultou num acordo de cessar-fogo de 30 dias. 
 
Numa publicação na rede social X,  Zelensky refere que no início da conversa telefónica com Trump agradeceu ao Presidente norte-americano pelos seus esforços para chegar a um acordo de cessar-fogo e sublinha que "com a América, com o Presidente Trump e sob a liderança americana, uma paz duradoura pode ser alcançada este ano". 
 
Durante a semana prestes a findar destacou-se ainda a notícia de que 10 países da União Europeia (EU) ofereceram o seu apoio à Radio Free Europe/Radio Liberty, afectada no final de semana pelos cortes nas despesas encetados pela administração Trump, segundo a CNN Portugal na sua edição. 
 
De acordo com a publicação, o ministro checo dos Assuntos Europeus, Martin Dvořák, publicou uma declaração conjunta assinada por representantes de 10 países da UE (Áustria, Bélgica, República Checa, Estónia, Alemanha, Letónia, Lituânia, Países Baixos, Eslovénia e Suécia) manifestando a sua “profunda preocupação” com a situação da emissora, situada em Praga (República Checa). 
 
O noticiário internacional da semana ficou também marcado pela informação quarta-feira de que o Presidente norte-americano, Donald Trump, planeia assinar uma ordem executiva que pede o encerramento do Departamento de Educação, segundo a Reuters. 
 
Uma promessa de campanha do republicano, adiantou um responsável da Casa Branca. A fonte da Casa Branca, citada pela agência Associated Press (AP), falou sob condição de anonimato. Trump classificou o Departamento de Educação como "um desperdício", considerando que está "poluído" pela ideologia liberal. 
 
O anúncio do Presidente da Rússia sobre progressos para "derrotar o inimigo" na região russa de Kursk, onde as tropas efectuaram "operações eficazes" contra o exército ucraniano, que iniciou uma incursão militar na zona em Agosto de 2024 foi outro assunto bastante divulgado na semana em referência.
 
"As nossas tropas levaram recentemente a cabo uma série de operações eficazes e rápidas, pelo que estão a completar o processo para a derrota final do inimigo na região", afirmou Vladimir Putin, em declarações divulgadas pela agência noticiosa russa TASS e retomada pela agência Lusa. 
 
Ainda sobre a guerra na Ucrânia, durante a semana destacaram-se as declarações feitas quarta-feira pela chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, segundo as quais o contacto entre Vladimir Putin e Donald Trump demonstrou que a Rússia não está disposta a fazer concessões em relação à Ucrânia. 
 
Um dia após o contacto telefónico estabelecido entre o Presidente norte-americano, Donald Trump e o homólogo russo, a responsável pela diplomacia do bloco europeu referiu que a Rússia mantém-se intransigente em relação à Ucrânia, segundo a Lusa. 
 
"Se lermos os dois resumos desta chamada (telefónica), é evidente que a Rússia não quer fazer quaisquer concessões", disse Kaja Kallas aos jornalistas em Bruxelas.
 
Igualmente muito difundida durante a semana foram as declarações do presidente do Conselho Europeu, António Costa, em que disse esperar que o telefonema entre Trump e Putin contribua para uma paz duradoura e justa para a Ucrânia. 

Numa mensagem conjunta com a líder do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, Costa referiu esperar que o telefonema entre Donald Trump e Vladimir Putin seja "um progresso na direcção de uma abrangente, paz duradoura e justa.
 
"O resultado desta terrível guerra deve ser uma paz abrangente, justa e duradoura para a Ucrânia", escreveram ainda os líderes da UE.CQ/CS
    
 





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