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Resenha Internacional da Semana

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  • Luanda • Sábado, 19 Outubro de 2024 | 06h07
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Foto Divulgação

Luanda - A divulgação do "plano de vitória", apresentado pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para acabar com a guerra com a Rússia e a condenação internacional dos ataques israelitas às forças da Paz da ONU no Líbano, constituíram os assuntos relevantes no noticiário da ANGOP na semana que hoje, sábado, termina.

A estratégia militar de Volodymyr Zelensky, já apresentada ao parlamento do seu país, contempla cinco pontos, sendo o mais importante respeitante a adesão da Ucrânia a NATO, uma organização político-militar que congrega 32 países e que tem como principal objectivo a interajuda no caso de um dos seus membros ser atacado por um país não aliado.

A dissuasão da agressão russa, o crescimento económico e cooperação e a arquitectura de segurança do pós-guerra, são os outros dos pontos que integram o plano, que inclui também três adendas secretas reveladas aos EUA, Reino Unido, Alemanha, França e Itália, segundo a CNN.

De acordo com especialistas, o plano busca fortalecer a posição da Ucrânia num futuro cenário de negociações com a Rússia, num momento em que a comunidade internacional pressiona por uma solução acordada, e a situação no campo de batalha não indica um vencedor claro a médio prazo.

O conflito no Médio Oriente, que se expandiu da Faixa de Gaza (Palestina) para o Líbano, onde o exército israelita combate as tropas do grupo Hezbollah, mas que acabou também por atingir as forças da paz da ONU (FINUL), acção já reprovada na generalidade pela comunidade internacional, em particular as Nações Unidas e a União Europeia (EU), mereceu também destaque na semana prestes a findar.

Numa declaração divulgada, a Alemanha, França, Itália, Reino Unido e a diplomacia da UE condenaram os ataques ocorridos no sul do Líbano, que ocorreram na região de Naquora, em frente ao posto de controlo do exército libanês, ferindo dois soldados do batalhão do Sri Lanka.

A propósito, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, considerou ser "completamente falsas” as acusações contra os soldados do seu país e pediu que a missão da ONU deixasse a região, adiantando que as suas tropas fazem todo para evitar danos à missão de paz, mas reafirmou que "a melhor maneira de garantir a segurança dos membros da FINUL é atender o pedido de Israel e sair temporariamente da zona de perigo".

“Senhor secretário-geral (António Guterres) retire as forças da FINUL para um local seguro. É preciso fazê-lo já, imediatamente”, declarou Netanyahu, argumentando que o Hezbollah "usa as instalações e posições dos soldados da paz como cobertura, enquanto ataca cidades e comunidades israelitas" no norte de Israel, fronteira com o sul do Líbano.

Em reacção, o subsecretário-geral das Operações de Manutenção de Paz da ONU, Jean-Pierre Lacroix, assegurou, no mesmo dia, que a FINUL permanecerá no sul do Líbano, apesar dos apelos de Israel.

"Nós ficaremos. Estamos no sul do Líbano sob um mandato do Conselho de Segurança da ONU. Assim, é importante manter presença internacional e manter a bandeira da ONU da região", afirmou.

Fez também eco no noticiário internacional da ANGOP a aprovação pela comissão do Comércio Internacional do Parlamento Europeu de uma proposta sobre um empréstimo excepcional de assistência macrofinanceira à Ucrânia de 35 mil milhões de euros à Ucrânia, no âmbito da iniciativa de 45 mil milhões do G7 (sete países mais ricos do mundo).

A proposta do montante, cuja parte é suportado pelas receitas extraordinárias obtidas a partir dos activos imobilizados do Banco Central da Rússia (devido à invasão da Rússia Ucrânia), obteve 31 votos a favor, quatro contra e nenhuma abstenção, numa reunião da Comissão Europeia realizada em Bruxelas (Bélgica).

Nos últimos sete dias, também foi destaque a realização dos exercícios aéreos nucleares da NATO, iniciados na Holanda e Bélgica, com a participação de 60 aviões e 2.000 militares, uma acção que já mereceu advertência do governo russo por considerar que os mesmos contribuem para uma nova subida de tensão entre o seu país e o Ocidente (países da NATO).

As manobras surgem numa altura em que a Rússia anunciou uma reformulação da sua doutrina nuclear, como referiu a agência espanhola Europa Press.

O Presidente russo, Vladimir Putin, declarou que a nova doutrina prevê uma resposta nuclear a um ataque convencional, referindo-se a uma possível autorização do Ocidente para a Ucrânia utilizar mísseis de longo alcance contra o seu território.

Outro tema de realce publicado pela ANGOP, foi a informação sobre os 641 mil milhões de euros angariados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), durante a 16.ª Cimeira Mundial da Saúde (WHS), realizada em Berlim (Alemanha), para financiar o seu plano de acção para o período 2025-2029.

O valor soma-se aos 275 mil milhões disponibilizados pela União Europeia (EU) e a União Africana (UA), segundo a OMS, cujo director, Tedros Adhanom Ghebreyesus, sublinhou na altura que a verba total arrecadada visa proteger e promover a saúde, mas também providenciar “sociedades e economias mais igualitárias, estáveis e seguras”.

Ainda na semana prestes a findar, a ANGOP destacou a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, na Faixa de Gaza, durante uma patrulha de rotina dos soldados israelitas que, após serem atacados, ripostaram com disparos que aniquilou o número um do grupo islâmico.

Considerado o líder "linha-dura" do Hamas, Sinwar, de 62 anos, era procurado pelo exército israelita por ser o mentor do ataque de 7 de Outubro de 2023 que matou 1.200 pessoas e fez 250 prisioneiros em Israel.

Assumiu a liderança da organização após a morte de Ismael Haniyeh, então chefe do Gabinete político falecido em Julho no Irão, durante um ataque atribuído a Israel. DSC/JM





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