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  • Luanda • Sábado, 23 Março de 2024 | 09h06
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Exportaçao de bebidas angolanas pelo mundo

Luanda – A reeleito do Presidente russo, Vladimir Putin, para um quinto mandato, com 87,29%, constituiu o principal destaque do noticiário internacional da ANGOP na semana que hoje, sábado, termina.  

A margem de vitória do presidente foi a mais elevada de sempre, tendo este superado os 76,7% dos votos alcançados nas eleições de 2018.

A chefe da Comissão Eleitoral Central, Ella Panfilova, disse que quase 76 milhões de eleitores votaram em Putin, o maior número de votos de todos os tempos. 

Com este resultado, Putin obtém a sua maior vitória eleitoral desde que chegou ao poder em 2000, apesar da guerra na Ucrânia e das sanções económicas do Ocidente.

A eleição deverá mantê-lo no poder até 2030, altura em que completará 77 anos, com a possibilidade de um mandato adicional até 2036, devido a uma alteração constitucional feita em 2020.

Apenas três candidatos foram autorizados a concorrer contra Putin enquanto este procurava mais seis anos no poder.

Putin lidera a Rússia como presidente ou primeiro-ministro desde Dezembro de 1999.

Nesta semana mereceu também destaque o reforço de cinco mil milhões de euros para apoio militar à Ucrânia, aprovado pelos chefes da diplomacia da União Europeia (UE).   

Segundo o ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, "os cinco mil milhões estão aprovados e houve alguma discussão sobre como isso pode ter impacto a curto prazo no apoio conjunto para a Ucrânia.

É um passo muito positivo, continuou, infelizmente atendendo às perspectivas actuais, não será a última ajuda através do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz (MEAP).

Na sequência da decisão, o limite máximo financeiro do MEAP vai totalizar mais de 17 mil milhões de euros para o período de 2021-2027.

Outro assunto de destaque foi a doação de 40 milhões de dólares à agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA).

Um comunicado do Centro de Ajuda Humanitária e de Socorro do Rei Salman (KSrelief) refere que a verba destina-se a apoiar os esforços de ajuda humanitária da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA), neste caso na Faixa de Gaza, e forneceu alimentos a mais de 250 mil pessoas e tendas a outras 20 mil.

De acordo com um comunicado de imprensa saudita, que cita o director da UNRWA, Philippe Lazzarini, a doação saudita "reflecte a solidariedade que o reino sempre demonstrou para com os palestinianos".

Mais de 1,1 milhões de habitantes de Gaza enfrentam "uma situação de fome catastrófica", o que constitui "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU, que se baseia no relatório sobre segurança alimentar no mundo.

Com o mesmo propósito, a União Europeia (UE) disponibilizou os primeiros 4.500 milhões de euros provenientes do pacote de 50 mil milhões de euros para apoiar a Ucrânia.

A líder da CE, Ursula Von der Leyen, em conferência de imprensa conjunta em Bruxelas, com o primeiro-ministro ucraniano Denys Shmygal, disse que os recursos estão a chegar onde são necessários na Ucrânia com urgência, o país construiu uma base sólida para receber o apoio da UE até ao final de 2027.

A primeira fatia do pacote aprovado na cimeira de Janeiro é “essencial para ajudar” o país invadido pela Rússia há dois anos a recuperar infra-estruturas e áreas estatais debilitadas pelo conflito desencadeado por Moscovo.

O pacote de 50 mil milhões de euros foi aprovado no início de Fevereiro de 2024, durante uma cimeira de líderes extraordinária, convocado com o propósito de ultrapassar as resistências da Hungria, que tem sido o país do bloco mais céptico ao apoio económico, político e militar que a UE tem prestado à Ucrânia.

No período em análise também destacou-se o anuncio da renúncia do presidente do Vietname, Vo Van Thuong, ao cargo, após um ano no poder.

Segundo a BBC, Vo Van Thuong apresentou a carta de demissão há alguns dias e o pedido foi agora aprovado pelo Comité Central do Partido Comunista.

Em Março de 2023, Vo Van Thuong tornou-se o presidente mais jovem do Vietname quando assumiu o cargo aos 53 anos.

Um ano depois, tornou-se um facto histórico ao ser o Chefe de Estado com o mandato mais curto da história do país.

Segundo o governo vietnamita, o presidente demissionário violou as regras do partido, acrescentando que essas "falhas tiveram um impacto negativo na opinião pública, afectando a reputação do partido, do Estado e dele pessoalmente".

Não estão claros os motivos que levaram à demissão de Vo Van Thuong, mas, segundo a BBC, há especulações sobre a ligação do presidente ao Grupo Phuc Son, que está a ser investigado.

Fez igualmente eco nos últimos sete dias, a Coreia do Norte que  enviou cerca de 7 mil contentores com armas para a Rússia para a sua ofensiva na Ucrânia desde Julho. CNB/JM





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