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  • Luanda • Sábado, 17 Fevereiro de 2024 | 07h33
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Luanda – A morte do líder da oposição russa, Alexei Navalny, na colónia prisional do Ártico, onde cumpria uma pena de 19 anos, constituiu dos principais destaques do noticiário internacional a ANGOP na semana que hoje, sábado, termina.

O Serviço Penitenciário Federal, que anunciou o facto em comunicado, disse que Navalny perdeu a consciência durante uma caminhada e passou mal.

Segundo a agência russa Tass, o hospital que o atendeu tentou reanimá-lo por 30 minutos, sem sucesso. Equipes médicas disseram ainda que a ambulância demorou nove minutos para socorrer Navalny, informou o Hospital da Cidade de Labytnangi.

Navalny, que cumpria uma pena de 19 anos sob a acusação de extremismo, foi transferido em Dezembro da sua antiga prisão na região de Vladimir, na Rússia central, para uma colónia penal de “regime especial” – o mais alto nível de segurança das prisões na Rússia – acima do Círculo Ártico.

A região remota é conhecida pelos invernos longos e rigorosos. Kharp fica a cerca de 100 quilómetros de Vorkuta, cujas minas de carvão faziam parte do sistema soviético de campos de prisioneiros gulag.

O Comité de Investigação da Rússia lançou uma investigação processual sobre a morte do líder da oposição Alexei Navalny numa colónia penal, segundo comunicado deste organismo divulgado na sexta-feira.

Reacções à morte de Alexei Navalny

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, reagiu à morte de Alexei Navalny dizendo estar “profundamente triste e perturbado” com o falecimento do maior opositor do Presidente russo, Vladimir Putin.

“Temos de apurar todos os factos e a Rússia tem de responder a todas as dúvidas sobre as circunstâncias da sua morte”, defendeu Stoltenberg, de acordo com a Reuters.

O presidente norte-americano, Joe Biden, acusou Vladimir Putin de ser o responsável pela morte do seu principal opositor, Alexei Navalny, acrescentando que o seu governo está a ponderar uma resposta que pode passar por novas sanções a Moscovo.

"não estou surpreso", mas "indignado" com a notícia da morte do líder da oposição russa. "Ele enfrentou corajosamente a corrupção, a violência e todas as coisas más que o governo Putin põe em prática", disse Biden na comunicação a partir da Casa Branca.

Para a União Europeia, o “regime russo” é “o único responsável por esta morte trágica”, escreveu o presidente do Conselho Europeu na rede social X (antigo Twitter). Charles Michel salienta que Navalny “lutou pelos valores da liberdade e da democracia”. “Pelos seus ideais, fez o derradeiro sacrifício”, acrescenta.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse: Navalny foi “um homem muito corajoso que dedicou a sua vida a salvar a honra da Rússia, dando esperança aos democratas e à sociedade civil”.

Também a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, lamentou a perda. “O mundo perdeu um lutador cuja coragem ecoará através de gerações”, apontou Roberta Metsola numa publicação na mesma rede social. “A Rússia tirou-lhe a liberdade e a vida, mas não a dignidade. A sua luta pela democracia continua a existir”, garante.

Já presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, aponta que Putin “não teme nada mais do que a dissidência do seu próprio povo”. “Uma recordação sinistra do que são Putin e o seu regime. Vamos unir-nos na nossa luta para salvaguardar a liberdade e a segurança daqueles que se atrevem a opor-se à autocracia”, realça a presidente da Comissão Europeia.

Outro destaque da semana foi a aprovação pela União Europeia (UE) de uma iniciativa sobre o uso dos lucros dos activos e reservas do banco central russo, congelado pelos Estados-membros, para pagar a futura reconstrução da Ucrânia após a guerra, constituiu o principal destaque do noticiário internacional na semana que hoje, sábado, termina.

A medida surge depois de a UE ter decidido, como uma das sanções impostas à Rússia pela invasão da Ucrânia, proibir quaisquer transacções relacionadas com a gestão das reservas e dos activos do banco central russo, com os restantes activos relevantes detidos por instituições financeiras nos Estados-membros a ficarem congelados.

Em consonância com a posição do G7, a decisão clarifica a proibição dessas transacções, bem como o estatuto jurídico das receitas geradas (...) com activos imobilizados russos e estabelece regras claras para as entidades que os detêm.

O objectivo é, com esta medida, assegurar uma "eventual criação de uma contribuição financeira para o orçamento da UE proveniente desses lucros líquidos para apoiar a Ucrânia e a sua recuperação e reconstrução numa fase posterior".

Nos últimos sete dias, mereceu também realce o pedido de demissão apresentado pela Presidente da Hungria, Katalin Novák, após uma semana de polémica sobre o perdão que concedeu a um director de um lar de crianças que tentou encobrir casos de pedofilia.

"Peço perdão àqueles que magoei. Hoje dirijo-me a vós pela última vez como Presidente. Demito-me do cargo", disse Novák num vídeo transmitido pela televisão estatal, após ter regressado mais cedo de uma visita ao Qatar.

Pouco depois do anúncio de Novák, a antiga ministra da Justiça Judit Varga, que assinou o polémico perdão no ano passado, anunciou que se vai retirar da política.

"Assumo a responsabilidade política de ter assinado o perdão. Vou retirar-me da vida pública", anunciou a antiga ministra da Justiça.

O controverso indulto, concedido em Abril de 2023, por ocasião da visita do Papa Francisco a Budapeste, foi revelado pela imprensa na semana passada.

Ainda nos últimos sete dias, os ministros dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, e do Interior, Moshe Arbel, assinaram uma ordem para vetar a entrada no país da relatora especial da ONU para os direitos humanos nos Territórios Palestinianos Ocupados, Francesca Albanese, alegando que a "era do silêncio" da população judaica terminou.

As declarações em causa foram publicadas numa rede social, quando a jurista italiana negou que os ataques do Hamas pudessem ser considerados "o maior massacre antissemita do século", como afirmou o Presidente francês, Emmanuel Macron.

"As vítimas de 7 de Outubro não foram mortas devido ao seu judaísmo, mas em reacção à opressão israelita. A França e a comunidade internacional não fizeram nada para o evitar. Os meus respeitos às vítimas", escreveu Albanese. JM

 





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