Washington - Os Republicanos disseram quarta-feira que membros da família do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e associados receberam com grande opacidade quase 10 milhões de dólares (USD 100 equivale Kz 13394.8) de empresas estrangeiras, em particular chinesas e romenas.
De acordo com a AFP, as acusações fazem parte de uma campanha de longa data voltada para casos controversos que envolvem Hunter Biden, filho do presidente democrata.
A direita acusa-o de ter capitalizado o nome e a agenda do pai, quando este era vice-presidente de Barack Obama (2009-2017), para celebrar contratos duvidosos em vários países.
Num relatório publicado hoje, os republicanos eleitos de um comité parlamentar responsável por supervisionar o executivo referem que outros membros da família, incluindo o irmão ou a nora do presidente, terão alegadamente feito negócios na China ou na Roménia.
A análise inclui extractos bancários, obtidos graças ao poder de investigação da comissão, e os republicam consideram que pessoas próximas a Joe Biden criaram uma rede nebulosa de empresas para ocultar a origem dos fundos.
"A falta de transparência em torno dos assuntos internacionais da família Biden levanta questões importantes para a segurança nacional", escrevem.
Acrescentando que quando "o vice-presidente Biden deu aulas de ética e contra a corrupção na Roménia, Hunter Biden recebeu" alegadamente "mais de um milhão de dólares de uma empresa controlada por um romeno acusado de corrupção".
O relatório não imputa nenhum acto ilegal aos Bidens e nunca faz uma ligação directa com o presidente americano, mas em conferência de imprensa Byron Donalds disse estar convencido de que "Joe Biden estava ciente".
Em comunicado, os democratas que integram a comissão acusam os colegas republicanos de terem "optado por informações enganosas".
Quanto à Casa Branca, considerou "absurdo" acusar Joe Biden de servir os interesses da China, "com base em alegações infundadas e ataques pessoais", abstendo-se de entrar em detalhes. GAR