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Putin justifica ataques de envergadura como resposta a mísseis dos EUA

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  • Luanda • Quinta, 28 Novembro de 2024 | 13h15
Vladimir Putin, presidente da Federação Russa
Vladimir Putin, presidente da Federação Russa
Pedro Parente-ANGOP

Moscovo - O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou os ataques em grande escala de hoje contra a Ucrânia como uma resposta aos bombardeamentos ucranianos contra território da Rússia com mísseis ATACMS norte-americanos.

"Esta noite realizámos um ataque combinado com a utilização de 90 mísseis e 100 'drones', e 117 alvos foram atingidos", disse Putin, citado pelas agências espanhola EFE e francesa AFP.

Trata-se de uma resposta aos ataques em curso no  território com mísseis ATACMS, justificou, num discurso a partir de Astana, no Cazaquistão, onde participa numa cimeira da Organização do Tratado de Segurança Colectiva (CSTO).

As autoridades ucranianas disseram que a Rússia lançou hoje de madrugada um ataque de grande envergadura com mísseis e 'drones' contra instalações de produção e distribuição de energia em toda a Ucrânia.

Foram registadas explosões em Kiev, Kharkiv, Rivne, Khmelnytskyi, Lutsk e em muitas outras cidades do centro e oeste da Ucrânia, bem como na região de Sumi, no nordeste.

Putin disse que, nos últimos dois dias, a Rússia lançou 100 mísseis e 466 'drones' contra a Ucrânia.

"É claro que responderemos aos ataques ao território russo com mísseis de longo alcance de fabrico ocidental", afirmou, citado pela EFE.

Putin disse que a Rússia deverá voltar a utilizar o novo míssil balístico hipersónico Oreshnik, que lançou pela primeira vez em 21 de Novembro, num ataque a uma fábrica militar ucraniana.

Anunciou que o novo míssil começou a ser produzido em série e insistiu que a Rússia "foi forçada" a testá-lo em condições de combate "em resposta aos ataques com armas ocidentais no território das regiões de Bryansk e Kursk".

Apesar dos avisos sobre o perigo de uma escalada do conflito, foram executados ataques contra o seu  território", afirmou o chefe do Kremlin.

Sobre o Oreshnik, disse que tudo o que se encontrava no epicentro da explosão provocada pelo ataque com o novo míssil "foi, de facto, transformado em pó".

Putin reiterou que a velocidade do míssil (2,5 a três quilómetros por segundo) o torna indetectável pelas baterias anti-míssil inimigas, mas insistiu que não se trata de uma arma de destruição maciça por ser muito mais precisa.

Putin recordou que a Rússia avisou repetidamente que os ataques com armas ocidentais de longo alcance significariam o "envolvimento directo" dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) na guerra na Ucrânia.

A utilização de tais armas sem a participação directa de militares e especialistas dos países da NATO é simplesmente impossível", justificou.

Putin advertiu que o Ministério da Defesa e o Estado-Maior do Exército russos "estão a seleccionar alvos para destruição no território da Ucrânia".

Referiu que podem ser instalações militares, empresas da indústria de defesa ou centros de decisão em Kiev.

De acordo com Putin, a Ucrânia tem tentado repetidamente atacar instalações russas de importância estatal em Moscovo e São Petersburgo.

O Presidente russo garantiu também que Moscovo conhece em pormenor os fornecimentos de armas ocidentais à Ucrânia.

"Sabemos, evidentemente, quantos sistemas de armas o inimigo possui, onde se encontram exactamente, quantas armas foram entregues à Ucrânia e quantas estão planeadas para serem entregues", afirmou.

Putin salientou que a Rússia produz 10 vezes mais sistemas de mísseis e equipamento relacionado com mísseis do que os países da NATO no seu conjunto.

"No próximo ano, esta produção aumentará mais 25% a 30%", acrescentou. GAR





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