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Prisão do ex-presidente Pedro Castillo aumentada para três anos

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  • Luanda • Sexta, 10 Março de 2023 | 10h19
Bandeira do Peru
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Divulgação

Lima - Um juiz peruano estendeu de 18 para 36 meses a prisão preventiva do ex-presidente do Peru, Pedro Castillo, acusado de corrupção, anunciou hoje a provedoria de justiça do país, citada pela agência Lusa.

“O tribunal supremo de investigação preparatória impõe 36 meses de prisão preventiva a Pedro Castillo", declarou a justiça peruana no Twitter.

O ex-presidente está detido desde Dezembro por alegadamente ter participado numa organização criminosa durante o seu mandato (2021-2022), participando numa tentativa de Golpe de Estado, como acusa a procuradoria, que decidiu prolongar a prisão preventiva para 36 meses.

Na terça-feira, numa audiência virtual a partir da prisão, convocada pelo juiz supremo Juan Carlos Checkley, o Pedro Castillo negou "rotunda e categoricamente" ser o autor ou ter feito parte de uma rede criminosa.

Desde Dezembro, Pedro Castillo cumpre uma ordem de 18 meses de prisão preventiva por tentativa de golpe de Estado, destinado a governar por decreto, dissolver um Congresso hostil e convocar eleições para uma assembleia constituinte.

Pedro Castillo alega estar privado de liberdade e assumiu "uma situação de complô que existe" e "uma pressão mediática", pedindo "que demonstrem" as acusações que lhe são dirigidas.

O Ministério Público também solicitou 36 meses de prisão preventiva para os ex-ministros dos Transportes e da Habitação, respectivamente Juan Silva Villegas e Geiner Alvarado López.

Silva Villegas, que se encontra em fuga desde 2022, é acusado do delito de organização criminosa e conluio simples, enquanto Alvarado como presumível autor de delito de organização criminosa.

O processo refere-se a alegadas irregularidades detectadas em obras na Ponte Tarata II, na região nortenha de San Martín, e em outros casos suspeitos de corrupção relacionados com a empresa pública Petroperú e o Ministério da Habitação.

Na sequência da detenção de Castillo registaram-se mobilizações populares que exigiram a sua libertação, a demissão da sua vice-presidente Dina Boluarte, que assumiu a chefia do Estado, a antecipação das eleições, a dissolução do parlamento e a convocação de uma assembleia constituinte.CNB/GAR





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