Primeiro-ministro interino do Haiti renuncia

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  • Luanda     Segunda, 19 Julho De 2021    19h45  

Washington - Em meio à disputa de poder após a morte do presidente Jovenel Moïse, no dia 7 de Julho, o actual primeiro-ministro interino do Haiti decide deixar o cargo e termina com batalha de liderança no país.

Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro interino do Haiti, Claude Joseph, declarou ao The Washington Post que deixará o cargo.

Joseph será substituído por Ariel Henry, que foi nomeado primeiro-ministro interino por Jovenel Moïse dois dias antes do seu assassinato, mas com a tragédia da  sua morte, não houve tempo para que Henry fosse empossado.

Ariel Henry tem 71 anos e é neurocirurgião. Claude Joseph foi ministro das Relações Exteriores de Moïse e também actuava como primeiro-ministro interino antes da nomeação de Henry.

Entretanto, Joseph contou à mídia que os dois haviam se encontrado em particular na semana passada numa tentativa de resolver a disputa pela liderança, e que ele finalmente concordou no domingo em renunciar "para o bem da nação".

"Todo mundo que me conhece sabe que não estou interessado nesta batalha, ou em qualquer tipo de tomada de poder. O presidente era um amigo meu. Estou apenas interessado em ver justiça para ele", disse Joseph ao jornal.

A decisão de Joseph finaliza a batalha entre os dois pelo cargo, já que Henry tem apoio da comunidade internacional e Joseph tem apoio doméstico, da nação.

O neurocirurgião chegou a acusar Joseph de estar a tentar encenar um "golpe" contra a sua reivindicação à liderança interina, e afirmou que o mesmo usaria "alavancagem" não especificada para obter o controlo do Haiti.

Contudo, não ficou claro quando o ainda primeiro-ministro deixará o cargo, mesmo que Claude Joseph tenha-se declarado "disposto a fazer a transferência de poder o mais rápido possível", segundo a mídia.

Jovenel Moïse foi assassinado no dia 7 de Julho, quando um grupo de pessoas não identificadas atacaram a residência privada do presidente, que foi baleado mortalmente. Apesar dos tiros, Claude Joseph declarou posteriormente que Moïse "foi torturado até a morte por mercenários".

No curso das investigações, de acordo com a Polícia haitiana, foi descoberto que o acto foi perpetrado por um grupo de 28 mercenários, dos quais 26 eram colombianos e dois haitianos-americanos.





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