Primeiro-ministro disposto a convocar eleições na Arménia em 2021

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  • Luanda     Sexta, 25 Dezembro De 2020    21h21  

Tiblissi - O primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinyan, declarou-se hoje disposto a convocar legislativas antecipadas em 2021 e a deixar o cargo se o seu partido perder as eleições, após a Arménia ter perdido a guerra de Nagorno-Karabakh com o Azerbaijão, noticiou a Lusa.

“Convido as forças parlamentares e extraparlamentares interessadas para consultas sobre a realização de eleições legislativas antecipadas em 2021”, escreveu Nikol Pashinyan na sua conta na rede social Facebook.


Trata-se da primeira vez desde o início da crise política provocada pela guerra no enclave de Nagorno-Karabakh (em território do Azerbaijão, mas controlado por arménios) que o chefe do governo arménio se pronuncia publicamente sobre a realização de eleições antecipadas, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.


“Também estou disposto a deixar o cargo de primeiro-ministro como resultado da decisão do povo”, disse, adiantando que se o povo o apoiar nas eleições continuará a liderar o país “neste momento difícil”.


Pashinyan considerou que a oposição não conta com o apoio dos cidadãos, já que os seus protestos diários contra o governo reúnem cada vez menos pessoas.


“O número dos seus partidários está no mínimo e os protestos perderam força”, indicou o primeiro-ministro após mais uma manifestação anti-governamental em Erevan, onde foram detidas 15 pessoas.


A oposição arménia vem exigindo a renúncia de Pashinyan desde 10 de Novembro, quando entrou em vigor um cessar-fogo em Nagorno-Karabakh mediado pela Rússia.


Segundo o acordo assinado pelos líderes da Arménia, Azerbaijão e Rússia, Erevan perdeu 70% do território que ocupava na região desde a guerra de 1992-1994.


Cerca de 5.500 militares e 150 civis morreram na guerra de 44 dias.


Sondagens indicaram que a popularidade do primeiro-ministro arménio, de cerca de 85% antes da guerra, caiu para metade depois da assinatura do acordo sobre o enclave.


No entanto, a maioria da população tem preferido manter-se à margem dos protestos, por considerar tratar-se de uma luta política entre o atual governo e as antigas elites do país, refere a EFE.

 





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