Paris - Os deputados franceses recém-eleitos começaram hoje a entrar na Assembleia Nacional face a uma legislatura com apenas 36 por cento de mulheres, uma presença feminina que manteve a sua tendência decrescente.
De acordo com a Prensa Latina, segundo dados oficiais do Ministério do Interior, após as eleições parlamentares de 30 de Junho e 7 de Julho, 208 deputadas terão assento na câmara baixa, num total de 577 assentos.
Em 2017, as mulheres eleitas para o Palácio Borbón foram 224 (38,8 por cento) e em 2022 (37,3), depois de ter sido batido o recorde de participação feminina na câmara em 2012, com 155 (26,9 por cento).
Segundo o jornal Le Figaro, pela primeira vez em cinco décadas, a França tem uma proporção menor de deputadas (36%) do que de senadoras (36,2).
A lista das nações com mais mulheres em assentos no Congresso é encabeçada por Rwanda (61,3 por cento), Cuba (55,7) e Nicarágua (53,9), relação em que o Top 10 é fechado pela Bolívia (46,2).
Entre os países europeus, os líderes são Andorra (50), Islândia (47,6) e Suécia (46,7). ADR