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Polónia habilita 6.000 militares ucranianos

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  • Luanda • Quarta, 15 Janeiro de 2025 | 18h19
Bandeira da Ucrania
Bandeira da Ucrania
Divulgação

Varsóvia - O ministro da Defesa da Polónia anunciou hoje que o país já instruiu 6.000 militares ucranianos e disse que há disponibilidade para continuar a fazê-lo, mediante pedido da Ucrânia, noticia o site Notícias ao Minuto.

"Até hoje instruímos 6.000 militares ucranianos", disse Wladyslaw Kosiniak-Kamysz durante um encontro com jornalistas em Varsóvia, capital da Polónia, no âmbito do início da presidência polaca do Conselho da União Europeia (UE).

O governante, que é também vice-primeiro-ministro, disse que a Polónia "está disponível para instruir mais, se assim entenderem" os parceiros ucranianos.

O ministro da Defesa considerou que investir pelo menos 2% do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país em defesa "já não é suficiente para assegurar a capacidade de dissuasão".

"Durante a Guerra Fria era mais de 3%, Donald Trump falou em mais 5% e o secretário-geral da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) também foi claro sobre isso", sustentou Wladyslaw Kosiniak-Kamysz.

"Precisamos de gastar mais", defendeu.

A Polónia definiu a segurança como prioridade para a presidência rotativa do Conselho da UE, durante os primeiros seis meses de 2025.

No dia 03 de Fevereiro, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, vai organizar um encontro informal com os líderes dos 27 Estados-membros para discutir a cooperação em matéria de defesa, a aproximação entre a OTAN e a UE e de que maneira é que pode haver um investimento conjunto dos 27, sem que esteja em causa a soberania das decisões de cada país sobre as suas forças armadas.

Nas últimas semanas voltou a ganhar força a ideia de países da OTAN patrulharem as fronteiras da Ucrânia quando acabar o conflito com a Rússia.

Pretende-se impedir a Rússia de voltar a invadir o território do país, sem integrá-lo na OTAN, uma vez que Moscovo ameaçou várias vezes com uma escalada sem precedentes se a Ucrânia aderir ao bloco político-militar.

A ideia surgiu em Março de 2024, depois de uma reunião em Paris, entre vários líderes. O Presidente de França, Emmanuel Macron, foi o primeiro a falar sobre o assunto, mas a ideia foi liminarmente rejeitada pelos países da UE e da OTAN. MOY/AM

 





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