Lisboa – Três milhões de eleitores panamenses vão às urnas em 05 de Maio para as eleições gerais, após a desqualificação da candidatura dum antigo presidente condenado por branqueamento de capitais que se encontra refugiado na embaixada da Nicarágua.
Os oito candidatos à Presidência do país centro-americano concorrem nestas eleições para substituir o actual chefe de Estado do Panamá, Laurentino Cortizo, eleito em 2019 para um mandato de cinco anos.
O candidato presidencial José Raúl Mulino, do partido Realizando Metas, está à frente nas mais recentes sondagens de intenção de voto realizadas no país.
O antigo presidente Ricardo Martinelli (200-2014) foi impedido pelo tribunal eleitoral de concorrer à Presidência pelo Realizando Metas, partido que fundou, após ter sido condenado a onze anos de prisão por branqueamento de capitais pela justiça do país.
Os outros candidatos presidenciais são Ricardo Lombana, do Movimento Outro Caminho, o antigo presidente Martín Torrijos (2004-2009), do Partido Popular, e o advogado Rómulo Roux, do Mudança Democrática.
O candidato José Gabriel Carrizo, do Partido Revolucionário Democrático, deixou a vice-presidência do país para concorrer nestas eleições. Concorrem ainda como independentes os candidatos Melitón Arrocha, Maribel Gordon e Zulay Rodríguez.
No Panamá, país com cerca de 4,4 milhões de pessoas, as eleições presidenciais são realizadas numa única volta e vencidas por maioria simples.
Neste preito serão ainda eleitos 71 deputados para a Assembleia Nacional, 81 autarcas e mais de 700 representantes distritais para o período de 01 de Julho de 2024 a 30 de Junho de 2029, além de 20 deputados ao Parlamento Centro-Americano (Parlacen). JM