Turim, Itália - Os países do G7 comprometeram-se hoje a eliminar gradualmente o uso do carvão na produção de energia na primeira metade da próxima década, ou num prazo consistente com o limite de 1,5°C de aumento das temperaturas globais.
A promessa faz parte do documento final da reunião dos ministros do Ambiente, da Energia e do Clima dos sete países mais industrializados (G7), que decorreu em Turim, Itália.
O grupo comprometeu-se também a fazer pressão para que se ponha termo à aprovação de novas centrais eléctricas a carvão a nível mundial, o mais rapidamente possível.
O G7 defendeu igualmente que "os países que são capazes de contribuir" devem pagar para ajudar os países mais pobres a enfrentar a crise climática.
A reunião de dois dias no Palácio de Venaria, em Turim, foi acompanhada de protestos pelo facto de os líderes mundiais terem falhado na crise climática causada pela emissão de gases com efeito de estufa, entre outros motivos pela continuação dos combustíveis fósseis como o petróleo, o gás e o carvão.
Fazem parte do G7 a Alemanha, o Canadá, os Estados Unidos, a França, a Itália, o Japão e o Reino Unido. JM