Havana - A líder do movimento de oposição cubana Damas de Branco, Berta Soler, denunciou a sua detenção na véspera a 16.ª este ano, bem como as detenções de outros membros do seu grupo em diferentes províncias da ilha.
Berta Soler informou nas redes sociais que seis membros das Damas de Branco também foram presos no domingo quando foram à igreja de Colón (Matanzas), enquanto outros activistas em Havana e Santiago de Cuba acordaram com as casas cercadas pela polícia.
O ex-político Ángel Moya, e marido de Berta Soler, acrescentou que ambos foram presos no domingo quando saíam da sede do Las Damas de Blanco, no bairro de Lawton, em Havana.
Depois de ser libertado, Ángel Moya informou que foram levados separadamente para duas delegacias diferentes e que Soler foi multado.
Membros da organização têm denunciado prisões todos os fins-de-semana desde que, em Janeiro, anunciaram que iam voltar a sair às ruas para exigir "a libertação de presos políticos".
O movimento Damas de Branco foi organizado por um grupo de familiares de 75 dissidentes e jornalistas independentes presos e condenados em Março de 2003 a penas de prisão, após uma onda de repressão do governo cubano conhecida como "Primavera Negra".
As autoridades cubanas têm argumentado tratar-se de contra-revolucionários que tentavam atentar contra a soberania nacional por ordem dos Estados Unidos. CNB/CS