ONU pede a Bósnia que ofereça teto aos 900 migrantes abandonados na neve

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  • Luanda     Quinta, 31 Dezembro De 2020    14h00  
Sede da ONU, em Nova Iorque
Sede da ONU, em Nova Iorque
Divulgação

Nova Iorque - A Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a agência das Nações Unidas para os refugiados (ACNUR) solicitaram às autoridades da Bósnia a oferta de alojamento aos 900 migrantes retidos na neve e com temperaturas negativas, foi hoje anunciado.

As duas agências da ONU e outras organizações internacionais presentes na Bósnia pediram "segurança e protecção" para as pessoas expostas à hipotermia e cuja situação "se agrava de dia para dia" no meio de um frio invernal, segundo um comunicado conjunto citado pela televisão local do noroeste, RTV USK.

"Manterem-se expostos à intempérie nessas condições é inaceitável. A falta de uma acção urgente das autoridades torna-se um perigo sério para a segurança e as vidas humanas", indica a nota de imprensa conjunta citada pela estação de televisão.

A comunicação recorda que os 900 migrantes, refugiados e requerentes de asilo estão há uma semana no que resta do campo de Lipa, depois de um incêndio a 23 de Dezembro ter destruído as instalações, tendo a tentativa de os transferir para outros centros de acolhimento fracassado por recusa das autoridades locais.

Uma dezena de autocarros reservados para fazer a evacuação, estacionados no local durante dois dias, abandonaram na noite de quarta-feira a localidade, acabando os migrantes por ter de voltar a dormir junto às ruínas sem acesso a qualquer tipo de aquecimento.

Entretanto, alguns cidadãos e autoridades locais da cidade próxima de Bihac, bem como de Bradina, onde fora previsto serem realojados, concentraram-se junto dos centros de acolhimento para impedir a sua chegada ao local.

A televisão regional N1 informou que o Governo bósnio decidiu hoje alojar os migrantes de Lipa no centro de acolhimento de Bira, em Bihac, apesar da oposição das autoridades, que alegam que a situação de insegurança na zona se agravará.

Os refugiados permanecem em Lipa, sem acesso a água potável, electricidade nem aquecimento, sob temperaturas abaixo de zero e no meio da pandemia do novo coronavírus.

 





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