Ramallah - Várias instituições das Nações Unidas celebraram hoje, 16, a trégua alcançada entre Israel e o Hamas, mas exigiram o fim do conflito, bem como maior ajuda aos palestinos e a reconstrução da Faixa de Gaza.
Segundo escreveu o director-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social X, "a paz é o melhor remédio! O acordo de Gaza e a libertação de reféns são positivos e encorajadores. Muitas vidas foram perdidas e muitas famílias sofreram”.
O responsável espera que todas as partes respeitem o acordo e trabalhem no sentido de uma paz duradoura. As necessidades de saúde em Gaza continuam enormes.
A chefe do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Catherine Russell, também saudou o acordo e sublinhou ser um alívio para as crianças e famílias que sofrem com os bombardeamentos e as privações há mais de um ano.
Rusell considerou ainda que “o cessar-fogo deve, finalmente, proporcionar aos actores humanitários a oportunidade de implementar com segurança a resposta massiva” para ajudar os habitantes do território.
Também o comissário-geral da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Médio Oriente, Philippe Lazzarini, comemorou a notícia na rede social X.
“Saudamos o anúncio do cessar-fogo em Gaza. Muitos esperaram por este momento nos últimos 15 meses. Este acordo finalmente trará uma trégua muito necessária para o povo”, observou.
Agora precisamos de acesso e suprimentos humanitários rápidos, desimpedidos e ininterruptos para responder ao tremendo sofrimento causado por esta guerra, afirmou. JM