ONU aponta imigração como principal motor do crescimento populacional

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  • Luanda • Sexta, 12 Julho de 2024 | 09h16
Sede da ONU, em Nova Iorque
Sede da ONU, em Nova Iorque
Divulgação

Nova Iorque - A Organização das Nações Unidas (ONU) considera que, em sociedades com baixa fecundidade e altas taxas de envelhecimento, a imigração será "o principal motor da mudança" e de dinamização demográfica até 2100, noticiou o site Notícias ao Minuto.

No relatório 'Perspectivas da População Mundial 2024', publicado hoje e elaborado pelo Departamento de Assuntos Económicos e Sociais, a ONU pormenorizou que as migrações internacionais serão o primeiro factor de dinamização populacional em 52 países até 2054 e que este número subirá para 62 nações até 2100. 

"A migração internacional está entre as principais tendências demográficas que estão a moldar o nosso mundo. Se gerirmos os desafios e aproveitarmos as oportunidades, podemos acelerar os esforços para alcançar um desenvolvimento inclusivo e sustentável", sublinhou a ONU, no documento.

O relatório especifica que para os países com níveis de fertilidade "relativamente baixos", citando a Austrália, o Canadá e os Estados Unidos, a imigração fará com que continue o aumento da população.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a população em 2054 e 2100 seria inferior em 13% e 36%, respectivamente, "sem a contribuição da imigração", é referido no estudo da ONU.

Somada à redução da mortalidade, a imigração "ajudará a compensar" uma taxa de fertilidade inferior à de substituição (2,1 filhos por mulher) e permitirá que a população continue a aumentar também em países como a Dinamarca, Finlândia, Islândia, Irlanda, Países Baixos, Noruega e Suíça.

"Numa população fechada à migração, quando a fertilidade se mantém abaixo do nível de substituição por um período prolongado, o número de mulheres em idade reprodutiva começa a diminuir", alertou a ONU.

Quanto ao factor emigração, a ONU considerou que, em geral, "não tem um impacto importante" na dimensão da população dos países de origem dos emigrantes, excepto naqueles com "fertilidade ultra baixa" (menos de 1,4 filhos por mulher), onde "é provável que contribua significativamente para reduzir" o seu número de habitantes até 2054.CQ/CS
 



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