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OMS apela a resposta "às urgentes necessidades de saúde" na Síria

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  • Luanda • Quarta, 25 Dezembro de 2024 | 08h42
Logomarca da Organização Mundial da Saúde (OMS)
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Divulgação

Genebra - A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou na terça-feira um apelo internacional, de 56,4 milhões de dólares (54,3 milhões de euros), para responder "às urgentes necessidades de saúde" na Síria, num momento de transição no país, noticiou o site Notícias ao Minuto.

Este apelo destina-se a fazer face "à crise humanitária e ao mesmo tempo lançar as bases para a recuperação" dos sistemas de saúde na Síria, nos próximos seis meses, refere a OMS em comunicado.

"Mais do que nunca, as infra-estruturas de saúde na Síria estão gravemente sobrecarregadas, com mais de metade dos hospitais do país não operacionais. Mesmo antes dos acontecimentos recentes [da queda do regime sírio], 141 unidades de saúde no norte de Aleppo e Idlib corriam o risco de encerrar por falta de financiamento. Sem apoio urgente, estas instalações podem fechar nas próximas semanas, com consequências devastadoras", afirmou a representante da OMS na Síria, Christina Bethke.

Nos próximos seis meses, a Organização Mundial de Saúde refere que, "juntamente com os seus parceiros", continuará o trabalho no terreno, "na manutenção dos serviços essenciais, na prevenção de surtos de doenças, no encaminhamento de pacientes e no reforço da coordenação do sistema de saúde".

A ofensiva na Síria, lançada pelo grupo jihadista Hayat Tahrir al Sham (HTS) em 27 de novembro a partir da província de Idlib, permitiu aos jihadistas e aos rebeldes tomar a capital, Damasco, e pôr fim ao regime da família al-Assad, no poder desde 1971 - primeiro com Hafez al-Assad (1971-2000) e depois com o seu filho, Bashar - face a uma retirada constante das tropas governamentais, apoiadas pela Rússia e pelo Irão.

Mais de uma semana depois, a 08 de Dezembro, uma coligação armada liderada pelo HTS, chefiado por Ahmad al-Chareh, cujo nome de guerra é Abu Mohammad al-Jolani, tomou o poder em Damasco, destituindo o Presidente Bashar al-Assad.

Os 13 anos de guerra na Síria custaram mais de meio milhão de vidas e dividiram o vasto país em zonas de influência controladas por diferentes beligerantes apoiados por potências regionais e internacionais.CS
 



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