Sydney – A zona do oceano Pacífico situada junto ao arquipélago da Nova Caledónia registou este sábado, pelo segundo dia consecutivo, um forte sismo.
O tremor de magnitude 7,1 na escala de Richter foi detectado a 35 quilómetros de profundidade, a cerca de 300 quilómetros a leste da costa da Caledónia, anunciou o instituto americano de geofísica (USGS, na sigla em inglês), citado pelo site Notícias ao Minuto.
O centro de alerta de tsunamis do Pacífico (PTWC, na sigla inglesa) não emitiu um alerta de tsunami, mas alertou para a possibilidade de formação de ondas inferiores a 30 centímetros.
As ondas podem atingir as ilhas do Pacífico de Fiji, Kiribati, Vanuatu e Wallis e Futuna, disse o PTWC, num raio de 300 quilómetros do epicentro.
O USGS detectou na sexta-feira um tremor de magnitude 7,7 na escala de Richter a 37 quilómetros de profundidade, perto das ilhas Loyalty e a 333,8 quilómetros a sudeste da costa da Nova Caledónia.
O sismo de sexta-feira levou o PTWC a emitir um alerta de tsunami, que levou à retirada da população da costa da Nova Caledónia. O alerta foi cancelado mais de três horas depois.
O PTWC tinha dito que "era possível" uma onda de maré num raio de mil quilómetros ao redor do epicentro, nomeadamente ondas de até três metros no país insular de Vanuatu.
O alerta de tsunami levou a polícia e os bombeiros a ordenarem a retirada da população da costa da Nova Caledónia.
As sirenes anti-tsunami foram accionadas e a população foi aconselhada a afastar-se da costa, disse à rádio o director da protecção civil da Nova Caledónia, o coronel Marchi Leccia.
Um jornalista da Nova Caledónia disse que "sentiu um forte tremor durante pelo menos 15 a 20 segundos".
O choque foi particularmente sentido em Lifou, nas ilhas Loyalty.
A Nova Caledónia situa-se no denominado "anel de fogo" do Pacífico, zona de grande actividade sísmica e vulcânica, onde são registados cerca de 7.000 terramotos a cada ano, a maioria deles moderados.