Ancara - As autoridades turcas deram já conta de uma vítima mortal e de 69 feridos na sequência do novo abalo que, esta manhã, se fez sentir na região leste da Turquia, reporta a Reuters.
Isto depois de, na manhã desta segunda-feira e três semanas após os fortes abalos que tiraram a vida a 50 mil pessoas na Turquia e na Síria, se ter um novo abalo em território turco, desde vez de magnitude 5,2 na Escala de Richter, segundo a informação avançada pelo Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (CSEM).
Numa conferência de imprensa, o chefe máximo da Autoridade de Gestão de Catástrofes e Emergências (AFAD) da Turquia, Yunus Sezer, explicou que equipas de busca e salvamento foram já destacadas para dar resposta às ocorrências relacionadas com o colapso de cinco edifícios. Até porque, segundo o reportado pela imprensa internacional, suspeita-se que pelo menos duas pessoas tenham ficado presas nos escombros.
De facto, também citado pela Reuters, Mehmet Cinar, o autarca de Yesilyurt - cidade onde se registou o epicentro do sismo - tinha já dado conta de que alguns prédios tinham, efectivamente, desabado na sequência do fenómeno sísmico citado.
O abalo aconteceu pelas 12h04, hora local (10h04 em Luanda).
O epicentro, localizado no leste da Turquia e a uma profundidade de apenas cinco quilómetros, ocorreu a 11 quilómetros a sul da cidade turca de Malatya e a 128 quilómetros a nor-noroeste de Şanlıurfa, também no país.
O Centro Sismológico Euro-Mediterrânico dá ainda conta de que este novo sismo foi classificado como sendo de intensidade moderada (IV) na Escala de Mercalli Modificada.
Segundo os relatos fornecidos por alguns cidadãos no site da referida organização, o abalo foi fortemente sentido por populações na Turquia, Síria e, também, no Líbano.
De recordar que os sismos de 6 de Fevereiro (de magnitudes 7,8 e 7,5), que tiveram epicentro em território turco e ao qual se seguiram centenas de réplicas (algumas delas intensas), provocaram, conforme os mais recentes dados, pelo menos 50 mil mortos, tanto em território turco, como sírio. Centenas de milhares de pessoas, também, ficaram feridas.
Várias infra-estruturas, por sua vez, ficaram completamente destruídas, tendo sido muitos os cidadãos de ambos os países a perder tudo aquilo que, até então, possuíam.