Ministro francês pede reforço da segurança após atentado de hoje

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  • Luanda     Sexta, 23 Abril De 2021    23h24  

Paris - O ministro do Interior francês, Gerald Darmanian, pediu reforço da segurança junto de esquadras da polícia e da guarda nacional após o ataque de hoje em Rambouillet, Paris, onde um tunisino degolou uma funcionária da polícia antes de ser morto.

Gerald Darmanian exortou os responsáveis provinciais a "reforçarem a vigilância e as medidas de segurança nas imediações das esquadras da polícia e das brigadas da guarda nacional, em particular quando se tratar de receber pessoas", segundo um telegrama envidado pelo gabinete do ministro do Interior e divulgado pela agência noticiosa AFP.

Numa reacção através da rede social Twitter, o Presidente francês, Emmanuel Macron, assegurou que o país não vai ceder "em nada no combate ao terrorismo", na sequência do ataque do tunisino, que segundo fonte próxima do inquérito e citada pela AFP gritou 'Allah Akbar' (Deus é grande).

"Ela era polícia. Stéphanie foi morta na sua esquadra em Rambouillet, em terras já mortíferas de Yvelines", acrescentou o chefe de Estado, numa alusão ao assassínio do professor Samuel Paty, em 2020, e de dois polícias, em 2016, no mesmo departamento da região parisiense, a 45 quilómetros da capital.

Previamente, o procurador antiterrorista de França anunciou que se vai ocupar do inquérito sobre o ataque do tunisino, e que foi abatido a tiro no local.

Em paralelo, e numa primeira reacção no local do atentado, o primeiro-ministro francês, Jean Castex, considerou que "a República acaba de perder uma das suas heroínas do quotidiano, num gesto bárbaro e de uma infinita cobardia".

A polícia identificou o agressor como um tunisino de 36 anos, desconhecido das autoridades francesas e que estava em território francês de forma ilegal.

Este ataque coincide com as medidas do Governo do Presidente Emmanuel Macron sobre o reforço da segurança das polícias, que consideram estar submetidos a crescentes perigos devido ao aumento da criminalidade.

Macron poderá confrontar-se com a líder de extrema-direita Marine Le Pen nas eleições presidenciais de 2022, onde tentará garantir um segundo mandato.

 





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