Mais de 7.500 haitianos deportados pelos EUA

     Mundo           
  • Luanda     Sábado, 09 Outubro De 2021    10h57  

Nova Iorque - Mais de 7.500 migrantes haitianos foram deportados em menos de três de semanas pelos Estados Unidos da América (EUA), em 70 voos fretados, disse hoje a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Desde 19 de Setembro, "mais de 7.500 pessoas foram expulsas pelos Estados Unidos com destino ao Haiti", disse Giuseppe Loprete, chefe da Missão no país caribenho da OIM.

"Durante duas semanas, fizemos no mínimo três voos diários e oito, durante os momentos mais intensos", indicou Giuseppe, realçando que foram fretados 70 voos no total.

A Administração Biden suspendeu o regresso de migrantes ilegais ao Haiti após o sismo que, em 14 de Agosto, devastou o sudoeste do país das Caraíbas, matando mais de 2.200 pessoas.

Mas a aglomeração em meados de Setembro de mais de 30 mil migrantes, maioria haitianos, numa ponte na fronteira entre o México e o estado norte-americano do Texas, mudou o jogo.

Citando um regulamento de saúde em face da pandemia da covid-19, os EUA iniciaram a deportação massiva dos migrantes, incluindo 20 por cento das crianças, com voos diários para Port-au-Prince e Cap-Haïtien, segunda maior cidade do país.

Após uma perigosa jornada pelo continente americano, as famílias haitianas têm encontrado um país atormentado pela violência de gangues e dominado por uma pobreza mais flagrante do que quando o deixaram.

Enquanto as deportações pelos serviços de migração dos EUA estão a diminuir, vários países da região continuam a devolver centenas de migrantes todas as semanas.

O México já realizou dois voos para Port-au-Prince, devolvendo 199 haitianos.

Todavia, segundo Giuseppe Loprete, essas devoluções têm uma metodologia diferente: "é uma escolha que se dá aos quase 30 mil haitianos que estão no México. Se alguém quiser regressar, o México disponibiliza avião".

As Bahamas também estão a aumentar o número de deportações de migrantes ilegais, sem notificar as organizações humanitárias e as autoridades locais.

"No dia 01 de Outubro, em Cap-Haïtien, vimos os voos chegarem e ajudamos os migrantes, mas até as autoridades haitianas ficaram surpreendidas ao ver cinco voos num dia com 500 pessoas", acrescentou Loprete.





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