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Mais de 600 pessoas esperam no Mediterrâneo por porto para desembarcar

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  • Luanda • Quinta, 12 Maio de 2022 | 16h09

Um total de 615 migrantes aguardam no Mediterrâneo central, a bordo de três navios humanitários, para ter autorização de desembarque num porto, incluindo no "Geo Barents", da Médicos Sem Fronteiras (MSF), que realizou dois novos resgates nas últimas horas.

Segundo anunciou hoje a MSF, os dois novos resgates foram feitos na noite de quarta-feira e retiraram 67 migrantes de uma embarcação de madeira e outros 29 de uma outra embarcação que estava à deriva.

Nos últimos quatro dias, o navio humanitário "Geo Barents" resgatou 470 pessoas.

Após as últimas operações, o coordenador geral da MSF, que está a bordo do "Geo Barents", Juan Matías Gil, explicou, num vídeo enviado a partir do navio, que entre os resgatados há 27 mulheres e que 45% dos migrantes são menores, incluindo 10 crianças e dois bebés com menos de um ano.

O coordenador também denunciou que "os funcionários das plataformas de petróleo se recusaram a fornecer a localização exata das embarcações à equipa da MSF".

O "Geo Barents" voltou ao Mediterrâneo depois de ter efetuado o desembarque de 101 migrantes resgatados na semana passada no porto de Augusta, na Sicília.

Além disso, o navio "Sea Watch 4", da organização não-governamental (ONG) homónima, também tem, há vários dias, 145 pessoas a bordo, após vários resgates, tendo apelado através das redes sociais para que seja atribuído um porto seguro para o desembarque.

"Depois de vários dias no mar, estas pessoas precisam de desembarcar e ir para um local seguro", acrescentou.

Um terceiro navio humanitário, o "Sea Eye 4", da organização alemã com o mesmo nome, também navega no Mediterrâneo central com 34 migrantes resgatados de um porta-contentores após quatro dias no mar.

Nos últimos tempos, e perante a ausência de resposta por parte das autoridades de Malta aos pedidos dos navios de resgate humanitário, Itália tem assumido todo o fluxo de migrantes da rota central do Mediterrâneo, uma das rotas migratórias mais mortais, que sai da Líbia, Argélia e da Tunísia em direcção aos territórios italiano e maltês.

Desde o início do ano, segundo dados atualizados até 11 de maio, 12.165 migrantes chegaram às costas italianas.



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