Damasco - O líder rebelde sírio conhecido como Abu Mohammed al-Jolani garantiu hoje que as novas autoridades não vão amnistiar ninguém que tenha estado envolvido em torturas durante o governo do presidente deposto Bashar al-Assad; noticiou o site Notícias ao Minuto.
Numa breve mensagem no seu canal oficial de Telegram, o líder do Hayat Tahrir al Sham (HTS, Organização para a Libertação do Levante), Ahmed Hussein al Shara (conhecido como Abu Mohammed al-Jolani), exortou também os outros países a extraditarem para a Síria os "criminosos" que faziam parte do regimento de Assad e que fugiram após a queda do governo, no passado domingo.
O próprio al-Jolani anunciou no início do dia que o HTS iria publicar uma lista de altos funcionários responsáveis por torturas.
Al-Shara dirigia antes a Frente al Nusra, a antiga filial do grupo extremista Al-Qaida na Síria.
A ofensiva na Síria, lançada em 27 de Novembro a partir da província de Idlib e liderada pelo grupo HTS, permitiu aos jihadistas e aos rebeldes tomar a capital, Damasco, e pôr fim ao regulamento da família al-Assad, no poder desde 1971, face à retirada das tropas governamentais, apoiadas pela Rússia e pelo Irão. MOY/AM