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Keir Starmer acusa Vladimir Putin de "não levar a paz a sério"

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  • Luanda • Sábado, 15 Março de 2025 | 09h53
Primeiro-ministro britânico, Keir Starmer
Primeiro-ministro britânico, Keir Starmer
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Londres - Primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, acusou sexta-feira o Presidente russo Vladimir Putin de "não levar a paz a sério", depois de Moscovo ter manifestado reservas sobre a trégua na Ucrânia proposta pelos EUA.

"Não podemos permitir que o Presidente Putin brinque com o acordo proposto pelo presidente (Donald) Trump", frisou o líder britânico, que vai realizar uma cimeira por vídeo-conferência sobre a Ucrânia no sábado.

"O total desrespeito do Kremlin (presidência) pela proposta de cessar-fogo do presidente Trump só demonstra que Putin não leva a paz a sério", acrescentou Keir Starmer, em comunicado.

Cerca de 25 líderes de países europeus, da NATO, da Comissão Europeia, do Canadá, da Austrália, da Nova Zelândia e da Ucrânia deverão participar nesta reunião virtual na manhã de hoje de uma "coligação dos dispostos" pronta, segundo Downing Street, para "apoiar uma paz justa e duradoura" na Ucrânia.

"Putin está a tentar atrasar as coisas", acrescentou Starmer, acrescentando que "o mundo precisa de ver acção".

Os Estados Unidos de Donald Trump estão a exigir uma trégua o mais rapidamente possível e têm exercido uma pressão considerável sobre o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que finalmente concordou terça-feira com uma cessação das hostilidades de 30 dias, desde que a Rússia também cumpra.

Mas Vladimir Putin expressou reservas e "questões importantes" que precisam de ser abordadas antes que se possa chegar a uma trégua.

Teve o cuidado, no entanto, de não rejeitar completamente a iniciativa de Donald Trump.

Se a Rússia finalmente chegar à mesa das negociações, “devemos estar preparados para monitorizar o cessar-fogo para garantir que é uma paz séria e duradoura”, apontou Keir Starmer.

Acrescentou que se não o fizer, então deverá fazer tudo o que for possível para aumentar a pressão económica sobre a Rússia para pôr fim a esta guerra.

"A minha mensagem ao Kremlin não podia ser mais clara: parem com os ataques bárbaros à Ucrânia, de uma vez por todas, e concordem com um cessar-fogo agora", insistiu Keir Starmer, que está envolvido em intensos esforços diplomáticos sobre a questão ucraniana.

A reunião virtual tem como objectivo esclarecer de que forma os países participantes podem contribuir para uma paz duradoura na Ucrânia no caso de um acordo de cessar-fogo.

Reino Unido, França e Turquia disseram estar prontas para enviar forças para a Ucrânia, se necessário, como garantia de segurança.

Outros países poderiam contribuir com assistência logística. GAR





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