Washington – O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, vai candidatar-se em 2024, para "terminar o trabalho" que começou e a "batalha pela alma" dos EUA, soube-se hoje de fonte oficial.
O anúncio da recandidatura foi feito através de um vídeo divulgado pela sua nova equipa de campanha, intitulado “Liberdade”. Biden diz que a questão que os americanos enfrentam nos próximos anos é se terão mais ou menos liberdade.
"Todas as gerações têm um momento em que têm de se levantar pela democracia. De se levantar pelas liberdades fundamentais. Acredito que este seja o nosso. É por isso que estou a candidatar-me à reeleição", expressou o actual Presidente dos Estados Unidos pelas redes sociais.
A idade de Biden, que vai fazer 81 anos em Novembro deste ano, tem sido muitas vezes questionada, sobretudo pela oposição, por ser o primeiro presidente dos Estados Unidos com esta idade e ainda em exercício.
Joe Biden foi eleito em Novembro de 2020, após derrotar nas urnas o então Presidente Donald Trump, e assumiu a Casa Branca (Presidência dos EUA) em Janeiro de 2021, poucos dias depois da invasão do Capitólio (Congresso dos EUA) por apoiantes do antecessor, que reclamavam de alegada fraude eleitoral.
Durante o anúncio da recandidatura, Biden revelou que Kamala Harris se manterá no cargo de vice-Presidente, se vencer as eleições.
Kamala afirma que voltará a concorrer ao lado dos democratas porque acredita na liberdade e na democracia.
"Como americanos, acreditamos na liberdade e acreditamos que nossa democracia só será tão forte quanto nossa vontade de lutar por ela", escreveu no Twitter.
A mensagem de Kamala Harris, de 58 anos, foi publicada momentos depois de Biden ter anunciado que concorrerá à reeleição no próximo ano.
No vídeo hoje divulgado, o democrata alerta ainda para os "extremistas MAGA", numa referência ao slogan de campanha de Trump, "Make America Great Again" (tornar a América grandiosa novamente), referindo que se estão a preparar "para eliminar liberdades fundamentais, reduzindo a Segurança Social" que as pessoas "pagaram durante a vida, ao mesmo tempo que reduzem os impostos aos mais ricos", frisou. AM/DSC