Israel vai alargar serviço militar obrigatório para três anos

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  • Luanda • Sexta, 12 Julho de 2024 | 15h42

Jerusalém - O Governo israelita vai aprovar nos próximos dias o alargamento do serviço militar obrigatório para três anos - actualmente são 32 meses - após o órgão interno responsável pelos assuntos de segurança ter aprovado a medida quinta-feira à noite.

Os meios de comunicação israelitas sugerem hoje que o plano poderá receber a aprovação parlamentar e a luz verde do executivo já no próximo domingo.

Uma vez aprovada, noticia o site Notícias ao Minuto, a medida estará em vigor durante os próximos oito anos.

O Movimento para um Governo de Qualidade em Israel, uma organização pró-democracia, criticou a decisão de prolongar o serviço militar obrigatório enquanto 63 mil judeus ultra-ortodoxos em idade militar não tiverem sido convocados para o exército.

O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, aprovou na terça-feira o envio de ordens de recrutamento para os judeus ultra-ortodoxos ('haredim') a partir de Agosto, na sequência da decisão do Tribunal Supremo, que obrigou o exército a integrar este segmento da população nas suas fileiras.

As forças armadas israelitas já avisaram que, até 2024, só poderão recrutar três mil, uma vez que os judeus ultra-ortodoxos têm requisitos especiais em domínios como a alimentação ou a convivência com mulheres, e o exército teria de acomodar os novos recrutas em batalhões especiais.

Desde a fundação do Estado de Israel em 1948, os jovens que estudam a tempo inteiro numa escola talmúdica ('yeshiva') estão isentos do serviço militar, que é obrigatório para grande parte da sociedade israelita (os árabes israelitas também estão isentos).

A isenção, que foi alargada através de disposições especiais até há alguns meses atrás, sempre foi uma fonte de controvérsia, e ainda mais depois do início da guerra em Gaza e da escalada da tensão na fronteira com o Líbano, que colocaram o exército à beira de uma crise de efectivos.

A guerra eclodiu a 07 de Outubro de 2023, após o ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, que causou a morte de cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e ao sequestro de 251 pessoas. Desse total, 116 ainda são reféns em Gaza, 42 das quais foram declaradas mortas pelo exército.

Em resposta, Israel prometeu destruir o Hamas e a sua ofensiva militar, que devastou a Faixa de Gaza, provocou até agora 38.345 mortos, a maioria civis. JM



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