Jerusalém - Pelo menos 20 membros do grupo palestiniano da Jihad Islâmica foram detidos a noite pelas forças israelitas, na Cisjordânia ocupada, informou hoje o exército.
Num comunicado do exército indica que, em várias operações, foram detidas pelo menos 20 suspeitos pertencentes à organização terrorista Jihad Islâmica na Cisjordânia, território palestiniano ocupado pelo Estado judeu, desde 1967.
No entanto, o balanço de mortos nos ataques israelitas na Faixa de Gaza subiu para 32, informou hoje o Ministério da Saúde do enclave palestiniano.
A mesma fonte contabilizou 215 feridos, desde sexta-feira, quando tiveram início os ataques contra a Jihad Islâmica.
As autoridades israelitas contrariam este balanço, garantindo que as crianças palestinianas morreram no sábado, vítimas do disparo falhado de um foguete da Jihad Islâmica que tinha Israel como alvo.
O governo israelita alega muitas vezes que mortes de civis palestinianos ocorrem fruto do fogo cruzado ou de ataques falhados pelos próprios palestinianos, e nunca com a sua responsabilidade, como foi o caso da morte da jornalista Shireen Abu Akleh.
Cinco países (Emirados Árabes Unidos, China, França, Irlanda, e Noruega) já solicitaram uma reunião face à escalada das tensões na Faixa de Gaza, após ataques israelitas e a resposta do grupo palestiniano Jihad Islâmica, anunciaram os (EAU).
O que começou na sexta-feira como uma "ofensiva preventiva" israelita com ataques aéreos na Faixa de Gaza tornou-se no pico mais grave de violência na área desde 2021, quando os ataques de Israel à Palestina (como forma de retaliação anti-colonatos) fizeram mais de uma centena de mortos, incluindo várias crianças.
Desde que os primeiros projécteis foram disparados na sexta-feira em resposta ao ataque israelita, estima-se agora que o grupo islâmico tenha lançado mais de 350 foguetes.
A grande maioria dos quais atingiu áreas abertas ou foram interceptados pelo sistema de defesa aérea de Israel.