Teerão - O Irão matou hoje o dissidente irano-sueco Habib Chaab, condenado à morte por terrorismo, tendo sido acusado de ser o líder de um grupo separatista árabe no oeste do país, o Harakat al-Nidal, segundo noticiou a Lusa.
No Irão, as execuções são geralmente efectuadas por enforcamento.
A 12 de Março, a Justiça tinha confirmado a condenação à morte por corrupção, gestão e liderança de um grupo rebelde e concessão e execução de numerosas operações terroristas.
A Suécia classificando a pena de morte como "um castigo desumano e irreversível".
"A Suécia, tal como o resto da União Europeia, condena a aplicação da pena de morte em todas as circunstâncias", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros sueco, Tobias Billstrom.
Segundo a imprensa iraniana, Chaab, também conhecido como Habib Asyud, é o líder do grupo Harakat al-Nidal, ou ASMLA (Movimento Árabe para a Libertação de Ahvaz), considerado um movimento terrorista pelas autoridades iranianas.
Desapareceu em Outubro de 2020, depois de ter viajado para Istambul, e reapareceu um mês depois na prisão no Irão. AM/GAR