Irão invoca na ONU direito à autodefesa e alega que "não teve escolha"

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  • Luanda     Segunda, 15 Abril De 2024    08h45  
Bandeira da República do Irão.
Bandeira da República do Irão.
Divulgação

Teerão - O Irão "não teve outra escolha senão exercer o seu direito à autodefesa", declarou o embaixador iraniano nas Nações Unidas, Amir Saeid Jalil Iravani, num Conselho de Segurança convocado após o ataque de Teerão sem precedentes contra Israel.

"O Conselho de Segurança (da ONU) falhou no seu dever de manter a paz e a segurança internacionais" ao não condenar o ataque de 01 de Abril contra o consulado iraniano em Damasco, na síria, declarou Iravani.

"Sob estas condições, a República Islâmica do Irão não teve outra escolha senão exercer o seu direito à legítima defesa", declarou, citado pela agência France-Presse, garantindo que Teerão não queria uma escalada, mas responderia a "qualquer ameaça ou agressão".

O diplomata, citado pela agência Efe, assegurou que o Irão "não procura escalada ou guerra na região" do Médio Oriente, mas "não hesitará em responder a qualquer ameaça ou agressão, de acordo com o direito internacional".

O embaixador deixou também muito claro que o seu país "não tem intenção de entrar em conflito com os Estados Unidos na região", e de facto - sublinhou - o seu país demonstrou "compromisso com a paz e a contenção" depois de demonstrar o envolvimento dos EUA na intercepção de 'drones' (aeronaves não tripuladas) e mísseis iranianos.

Agora, se os Estados Unidos iniciarem uma operação contra cidadãos ou interesses iranianos, o Irão usará o seu "direito inerente de responder proporcionalmente", alertou Amir Saeid Jalil Iravani.

O Irão lançou na noite de sábado e madrugada de domingo um ataque contra Israel, com recurso a mais de 200 'drones', mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria interceptados, segundo o Exército israelita.

O ataque surgiu depois de um bombardeamento ao consulado iraniano em Damasco, em 01 de Abril, que matou sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios, aumentando as tensões entre Teerão e Telavive, já marcadas nos últimos tempos pela ofensiva de Israel na Faixa de Gaza. JM



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