Fiji - As ilhas do Pacífico apelaram hoje (quinta-feira) para uma acção global "urgente e imediata" contra as alterações climáticas e, face à crescente influência da China na região, prometeram defender a democracia e a ordem internacional "baseada em regras", informou a Lusa.
Reunidos numa cimeira na capital das Fiji, Suva, os líderes das ilhas do Pacífico salientaram que o tempo está a esgotar-se para evitar o impacto dos "piores cenários" climáticos nas suas nações, muitas dos quais situadas imediatamente pouco acima do nível do mar.
Em causa está o risco de serem devastadas devido à subida do nível do mar ou por tempestades cada vez mais violentas.
Já o primeiro-ministro das Ilhas Salomão excluiu hoje, também, que o acordo de segurança assinado com a China em Abril permita a Pequim estabelecer uma base militar no seu território, tornando assim os seus cidadãos "alvos de um possível ataque militar".
"No momento em que estabelecemos uma base militar estrangeira, tornamo-nos imediatamente inimigos. E também fazemos do nosso país e do nosso povo alvos de possíveis ataques militares", explicou Manasseh Sogavare na reunião do Fórum das Ilhas do Pacífico.