Hamas propôs novo calendário para cessar-fogo e retirada israelita

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  • Luanda • Quarta, 12 Junho de 2024 | 13h27
Bandeira da Palestina
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Foto Divulgação

Faixa de Gaza - Grupo islamita Hamas propôs na sua "resposta positiva" ao plano de cessar-fogo do presidente norte-americano, Joe Biden, um "novo calendário" para um cessar-fogo permanente em Gaza e uma retirada israelita de toda a Faixa, segundo AFP.

A resposta reafirmou a posição do Hamas de que o cessar-fogo deve levar a uma cessação permanente das hostilidades, à retirada das forças israelitas de Gaza, à reconstrução da Faixa e à libertação dos prisioneiros palestinianos em Israel", afirmou hoje à EFE um responsável do grupo islamita palestiniano, que pediu para não ser identificado.

Na sua resposta, acrescentou a fonte à agência noticiosa espanhola, o grupo "propôs um novo calendário para um cessar-fogo permanente e a retirada de toda a Faixa de Gaza, incluindo de Rafah", no sul do enclave, junto à fronteira com o Egipto.

Sublinhou que tratar-se também de esclarecimentos sobre o cessar-fogo permanente, a retirada de Gaza e o calendário durante o qual este procedimento terá lugar. (...) “Não há mudanças fundamentais no que respeita à troca de prisioneiros, mas sim algumas questões relacionadas com o cessar-fogo e quando será permanente”.

O Qatar, Egipto e Estados Unidos que medeiam o conflito de Gaza, anunciaram terça-feira que tinham recebido uma proposta do Hamas e de outras facções palestinianas, referindo-se à Jihad Islâmica, outro grupo que aparentemente também mantém reféns israelitas, sem especificar o seu conteúdo.

Os mediadores afirmaram que irão estudar a resposta "com as partes interessadas" e que continuarão a envidar esforços para chegar a um acordo com base na proposta anunciada por Biden a 31 de Maio, que foi apoiada por numerosos actores da comunidade internacional.

A proposta, aprovada quase por unanimidade por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU na segunda-feira, oferece a Israel e ao Hamas um plano trifásico de seis semanas para pôr fim à guerra em Gaza, que matou mais de 37.000 palestinianos nos últimos oito meses.

Além de um cessar-fogo, o plano prevê a troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos, a retirada israelita de Gaza, o aumento da ajuda aos habitantes de Gaza, entre outros aspectos, e, numa fase final, um processo de reconstrução do enclave.

"Isto requer algumas clarificações e condições e negociações indirectas entre o Hamas e Israel através dos mediadores para se chegar a um acordo", acrescentou a fonte do movimento islamita.

Entre outros "pormenores que têm de ser acordados", sublinhou, estão pontos como "a forma como os cidadãos palestinianos chegarão ao norte de Gaza, de que zonas (Israel) se retirará, ou as horas durante as quais Israel deixará de vigiar, bem como o tipo de ajuda que entrará em Gaza, como entrará e como será distribuída".

Por outro lado, fontes de segurança egípcias disseram também à EFE que, na resposta, o Hamas pede que a China, Turquia e Rússia sejam os garantes do acordo e que, no final da primeira fase, a retirada israelita seja total e que não haja soldados israelitas em Gaza.

O grupo palestiniano propõe que, nos primeiros sete dias da primeira fase, Israel se retire "completamente" das zonas povoadas, incluindo o lado palestiniano da passagem de Rafah e o corredor de Filadélfia ao longo da fronteira com o Egipto.

"A resistência entregará na primeira fase 33 reféns, vivos e mortos, e a cada três dias libertará três reféns", mas "se a retirada não for respeitada nos primeiros sete dias, o processo de libertação dos reféns será suspenso", exige o Hamas, segundo fontes de segurança egípcias. GAR





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