EUA e Reino Unido anunciam mais de 1,3 mil milhões de euros de apoio a Ucrânia
(Fonte: Lusa)
Kiev - Os Estados Unidos e o Reino Unido vão disponibilizar pacotes de ajuda a Ucrânia, num total de 1,3 mil milhões de euros, anunciaram os chefes da diplomacia dos dois países, após uma visita na quarta-feira a capital ucraniana Kiev.
O apoio dos EUA está avaliado em mais de 635 mil milhões de euros em ajuda humanitária, dos quais cerca de metade serão destinados ao reforço da rede energética ucraniana, atingida pela Rússia persistentemente, segundo o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que na quarta-feira visitou Kiev (Ucrânia) com o homólogo britânico, David Lammy.
Blinken detalhou a imprensa que, do total de apoios, 296 milhões de euros serão atribuídos ao sector energético, 263 milhões ao fornecimento de água potável e 92 milhões de euros a trabalhos de desminagem.
Por seu turno, o Reino Unido anunciou também 710 milhões de euros de ajuda a Ucrânia.
Turquia pede prisão para militares israelitas que mataram activista
(Fonte. Reuters)
Ancara - O Governo turco anunciou hoje que vai pedir uma ordem de prisão internacional para os responsáveis pela morte de uma activista norte-americano nascida na Turquia, morta na semana passada pelo exército israelita durante um protesto na Cisjordânia.
Em comunicado, o ministro da Justiça turco, Yilmaz Tunç, declarou que a Procuradoria-Geral de Ancara abriu um inquérito sobre a morte da activista Aysenur Ezgi Eygi, ao abrigo da legislação nacional turca, e garantiu que serão tomadas "todas as medidas legais" para que seja feita justiça.
Adiantou que levará o caso a organismos internacionais, incluindo o Tribunal Penal Internacional (TPI), para garantir que a morte de Eygi seja investigada no contexto de alegadas violações dos direitos humanos na Cisjordânia, ocupada por Israel desde 1967.
Eygi, que trabalhava como voluntária no Movimento Internacional de Solidariedade (ISM), foi baleada na cabeça, quando participava num protesto perto de Nablus contra a expansão dos colonatos israelitas na Cisjordânia, que, segundo testemunhas, era pacífico.
UE prolonga sanções contra responsáveis por ameaça à soberania Ucraniana
(Fonte: Lusa)
Bruxelas - A União Europeia (UE) prorrogou hoje por mais seis meses, até 15 de Março de 2025, as sanções impostas aos responsáveis pela ameaça à integridade territorial e a soberania da Ucrânia, muitas na sequência da invasão russa.
Em comunicado, o Conselho da UE recorda que as medidas restritivas aplicadas a mais de 2.200 pessoas e entidades incluem a proibição de viajar para o bloco europeu, o congelamento de bens e outros recursos económicos à disposição das pessoas e entidades constantes da lista.
Muitos dos visados foram incluídos na sequência da agressão militar da Rússia contra a Ucrânia, em 24 de Fevereiro de 2022.
Zelensky alerta aliados sobre demora na permissão de armas de longo alcance
Fonte: (Notícias ao Minuto)
Kiev - O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou hoje a demora do Ocidente ao levantamento das restrições para a utilização das armas de longo alcance dos aliados em território russo, após negociações sobre esta questão com responsáveis norte-americanos e britânicos.
O assunto esteve no centro de uma visita conjunta, na quarta-feira, em Kiev, dos chefes das diplomacias norte-americana, Antony Blinken, e britânica, David Lammy.
"Devemos ser francos, a demora no processo de permissão para a utilização das armas de que fala (...) contra alvos militares no território da Federação Russa (...) leva a Rússia a deslocar esses alvos militares para o interior do seu território", declarou Volodymyr Zelensky durante uma conferência de imprensa, adiantando que o seu país estava preparada, convencida e muito focada em relação aos mísseis de longo alcance durante esta reunião.
“É importante que os nossos parceiros recebam todos estes detalhes e sinais pessoalmente e da minha parte", sublinhou Zelensky.
Irão convoca diplomatas ocidentais para contestar novas sanções
(Fonte: Reuters)
Teerão - O governo iraniano convocou hoje as missões diplomáticas da França, Reino Unido, Países Baixos e Alemanha no Irão, na sequência das sanções anunciadas pelo Ocidente em represália pela alegada entrega de mísseis balísticos à Rússia para serem usados na guerra contra a Ucrânia.
Os diplomatas dos respectivos países foram "convocados para o Ministério dos Negócios Estrangeiros na sequência das sanções e dos comentários não construtivos das partes europeias".
O Irão já tinha ameaçado tomar "medidas" em resposta às sanções ocidentais e voltou a negar as acusações de que teria entregado mísseis à Rússia. DSC/JM
