Ataque de 7 de Outubro levou Israel ao "ponto de partida"
(Fonte: Lusa)
Doha - O ataque de 7 de Outubro de 2023 levou Israel ao "ponto de partida", declarou um alto responsável do grupo Hamas, quando se assinala hoje um ano dos massacres do movimento islamita palestiniano em território israelita.
Para Meshaal, o ataque foi "uma resposta natural à ocupação e aos seus projectos acelerados de colonato, cerco e agressão contra Al-Aqsa", em referência à Esplanada das Mesquitas, na cidade velha de Jerusalém.
PR americano lamenta a morte de "demasiados civis" no médio oriente
(Fonte: Lusa)
Washington - O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse hoje estar "totalmente comprometido com a segurança de Israel" e lamentou a morte de "demasiados civis" palestinianos, um ano depois dos massacres perpetrados pelo grupo islamita Hamas.
"A História também se lembrará do dia 7 de Outubro como um dia negro para os palestinianos por causa do conflito que o Hamas iniciou nesse dia", disse Biden, num comunicado hoje divulgado.
Israel tem a obrigação de resgatar reféns em Gaza
(Fonte: Notícias ao Minuto)
Jerusalém - O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que Israel tem a obrigação de trazer de volta os seus reféns, ao assinalar o primeiro aniversário do ataque do grupo extremista palestiniano Hamas em solo israelita.
"Neste dia, (...) recordamos os nossos mortos, os nossos reféns, aqueles que somos obrigados a trazer para casa, e os nossos heróis que tombaram em defesa da pátria e do país", disse Netanyahu em Jerusalém, segundo a agência francesa AFP.
O Hamas e outras facções extremistas palestinianas atacaram o sul de Israel em 7 de Outubro de 2023, numa acção sem precedentes que causou cerca de 1.200 mortos e 251 reféns.
Em resposta, o exército israelita invadiu Gaza provocando até ao momento a morte de 41.870 pessoas.
Amnistia Internacional diz que é vergonhoso que guerra já dure há 1 ano
(Fonte: Lusa)
Londres - A Amnistia Internacional considerou hoje que o prolongamento durante um ano da guerra entre Israel e o Hamas é sinal de "um fracasso colectivo da Humanidade", sublinhando que foram cometidas várias atrocidades.
Lamentando que ainda não tenha havido um cessar-fogo nem libertação de reféns, a organização de defesa dos direitos humanos afirma que a necessidade de respeitar os "direitos de todas as vítimas à verdade, à justiça e à reparação" é mais premente do que nunca.
Em comunicado hoje divulgado para assinalar o primeiro aniversário dos ataques do grupo islamita Hamas a Israel, que conduziram à guerra, a secretária-geral da organização, Agnes Callamard, descreveu o 07 de Outubro como "um dia de luto".
Presidente turco diz que Israel pagará "o preço do genocídio"
(Fonte: Lusa)
Ancara - O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou hoje que Israel vai pagar pelo "genocídio que está a cometer" contra os palestinianos, um ano depois de ataques do Hamas terem desencadeado uma ofensiva israelita em Gaza.
"Israel pagará, mais cedo ou mais tarde, o preço do genocídio que está a cometer há um ano e que continua a cometer", escreveu Erdogan numa mensagem publicada nas redes sociais.
"Desde há exactamente 365 dias, 50.000 dos nossos irmãos e irmãs, na sua maioria crianças e mulheres, foram brutalmente assassinados", disse Erdogan, citado pela agência francesa AFP.
"Tal como Hitler foi travado pela aliança da humanidade, (o primeiro-ministro israelita Benjamin) Netanyahu e a sua rede assassina serão travados da mesma forma", continuou.
Relatório indica que EUA gastaram valor recorde em ajuda militar a Israel
(Fonte: Notícias o Minuto)
Nova Iorque - Os Estados Unidos gastaram um valor recorde de pelo menos 17,9 mil milhões de dólares em ajuda militar a Israel desde o início da guerra em Gaza em 2023, segundo um relatório hoje divulgado.
De acordo com um relatório do projecto "Custos da Guerra", da Universidade de Brown, nos Estados Unidos da América (EUA), mais 4,86 mil milhões de dólares foram investidos em operações militares norte-americanas na região, desde os ataques do grupo extremista palestiniano Hamas em território israelita em 7 de Outubro de 2023 e que desencadearam a guerra no enclave da Faixa de Gaza.
O valor apresentados no documento, lançado por ocasião do primeiro aniversário do ataque do Hamas, incluem os custos de uma campanha liderada pela Marinha norte-americana para reprimir os ataques a navios comerciais por parte dos rebeldes xiitas huthis do Iémen (apoiados pelo Irão), em solidariedade com o seu aliado Hamas.
Israel, um país protegido pelos Estados Unidos desde a sua fundação, em 1948, é o maior beneficiário da ajuda militar na história dos EUA, recebendo 251,2 mil milhões de dólares, ajustados à inflação, desde 1959, segundo referiu o mesmo relatório.
Ainda assim, os 17,9 mil milhões de dólares, ajustados à inflação, são de longe a maior ajuda militar enviada para Israel num ano. DSC/JM
