Guerra Israel-Hamas: Síntese de notícias

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  • Luanda • Quinta, 12 Setembro de 2024 | 21h08
Mapa da Faixa de Gaza
Mapa da Faixa de Gaza
Divulgaçao

Mais de 20 mil feridos em Gaza sem meios de reabilitação

(Fonte: Lusa)

Genebra - A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que pelo menos um quarto dos feridos do conflito em Gaza, cerca de 22.500 palestinianos, tenham ferimentos que "mudaram a sua vida e exigem serviços de reabilitação" cada vez menos disponíveis.

Uma análise revelou que as lesões graves nos membros, estimadas entre 13.455 e 17.550, são o principal factor de necessidade de reabilitação" e "muitos dos feridos têm mais do que uma lesão", segundo o representante da OMS para os territórios palestinianos ocupados, Richard Peeperkorn.

O responsável, que falava a imprensa, adiantou que face à destruição do sistema de saúde desde que Israel lançou a operação militar em Gaza, "os doentes não conseguem obter os cuidados de que necessitam" e "os serviços de reabilitação aguda foram gravemente afectados e não estão disponíveis cuidados especializados para lesões complexas

Dos 36 hospitais existentes, apenas 17 permanecem parcialmente funcionais, sendo que o Complexo Médico Nasser, apoiado pela OMS e único que reconstrói e reabilita membros, deixou de funcionar em Dezembro de 2023 devido a guerra.

Borrell indignado com morte de funcionários da ONU em bombardeamento israelita

(Fonte: Lusa)

 

Bruxelas - O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, mostrou-se hoje indignado com a morte de seis funcionários das Nações Unidas num ataque israelita efectuado na quarta-feira contra um edifício de uma escola, que funcionava como campo de deslocados em Gaza.

 

"Estou indignado com a morte de seis trabalhadores da UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente) após mísseis israelitas atingirem pela quinta vez uma escola em Nuseirat que servia de abrigo para mais de 12 mil pessoas", escreveu Josep Borrell na rede social X (antigo Twitter).

O Alto-Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança acrescentou que "não pode ser aceitável" o "desprezo pelos princípios básicos da lei humanitária internacional, especialmente a protecção de civis".

Diplomacia dos EUA apela a Israel para protecção de trabalhadores humanitários em Gaza

(Fonte: Noticias ao Minuto)

Varsóvia - O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, apelou hoje a Israel para garantir a protecção dos trabalhadores humanitários na Faixa de Gaza, após a morte de 18 pessoas, incluindo oito funcionários das Nações Unidas, durante um ataque na quarta-feira contra uma escola no enclave palestiniano.

"A primeira coisa que é importante sublinhar é o trabalho essencial e vital dos trabalhadores humanitários em Gaza e em todo o mundo", disse o diplomata durante uma conferência de imprensa em Varsóvia (na Polónia), onde se encontra em visita oficial, depois de na quarta-feira ter estado na Ucrânia com o homólogo britânico, David Lammy.

Dois ataques aéreos de Israel à escola al-Jaouni, em Nuseirat, no centro de Gaza, que albergava deslocados, provocaram 18 mortos, seis dos quais funcionários da ONU, e 18 feridos.

Operações israelitas deixam economia palestiniana "em ruínas", diz ONU

(Fonte: Reuters)

Nova Iorque - As operação militares israelitas nos territórios palestinianos provocaram "devastação económica" na Faixa de Gaza e um "declínio sem precedentes da actividade económica" também na Cisjordânia, segundo um relatório intitulado a "evolução da economia dos territórios palestinianos ocupados", publicado hoje pela Comissão das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).

O documento revela que, na sequência da operação israelita no território que se seguiu aos ataques do Hamas de 7 de Outubro de 2023, "o Produto Interno Bruto (PIB) de Gaza caiu 81%, deixando a sua economia em ruínas".

A análise da UNCTAD indica que o PIB de Gaza caiu para um sexto do seu valor anterior a Outubro de 2023, sendo que, no início do corrente ano, "entre 80% e 96% dos activos agrícolas de Gaza - incluindo sistemas de irrigação, explorações pecuárias, pomares, maquinaria e instalações de armazenamento - tinham sido dizimados, prejudicando a capacidade de produção alimentar da região e agravando os já elevados níveis de insegurança alimentar". DSC/JM





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