Ataque israelita contra escola da UNRWA em Gaza mata 22 e fere 102
(TASS)
Cairo - Pelo menos 22 pessoas foram mortas e outras 102 ficaram feridas na Faixa de Gaza como resultado de um ataque israelitas a um prédio escolar da Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos no Oriente Próximo (UNRWA) no campo de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, informou o ministério da saúde do enclave palestino.
“O terrível ataque de Israel contra pessoas temporariamente deslocadas na escola Abu Oreiban, no campo de Nuseirat, deixou 22 mortos e 102 feridos”, disse o ministério em seu canal oficial Telegram.
O ministério disse que pelo menos 80 pessoas foram mortas no enclave palestino em apenas 24 horas, com outras 216 feridas. O número total de vítimas desde o início da escalada, em 7 de Outubro de 2023, aumentou para 38.664, com pelo menos 89.097 palestinos feridos.
Em 14 de Julho, o canal de televisão Al Qahera informou que as forças israelitas atacaram um edifício escolar da UNRWA no campo de Nuseirat, que acolhia centenas de palestinianos deslocados de outras regiões de Gaza. As vítimas eram em sua maioria mulheres e adolescentes.
Israel ataca Gaza por terra, mar e ar enquanto o Hamas acusa os EUA de apoiar o genocídio
(AFP/Ahram)
Israel atacou a Faixa de Gaza pelo ar, mar e terra nesta segunda-feira, sem a agressão ao território palestino dar sinais de diminuir.
Choveram bombas nos bairros de Tal Al-Hawa, Sheikh Ajlin e Al-Sabra na cidade de Gaza, enquanto testemunhas oculares afirmaram que o exército israelita bombardeou a área de Al-Mughraqa e a periferia norte do campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza.
Dois palestinos ficaram feridos em bombardeios perto de uma central eléctrica ao norte de Nuseirat, com aviões de guerra e drones continuando a bombardear o centro da Faixa de Gaza durante a noite.
Paramédicos do Crescente Vermelho Palestino disseram ter recuperado os corpos de cinco pessoas, incluindo três crianças, após ataques aéreos israelitas no campo de Al-Maghazi, também no centro da Faixa de Gaza.
O exército de ocupação israelita disse num comunicado que continuava os seus ataques em todo o território costeiro e disse que realizou ataques em Rafah e no centro de Gaza, bem como ataques aéreos em toda a faixa no último dia.
Afirmou também que as suas forças navais dispararam contra alvos em Gaza.
No domingo, as forças israelitas continuaram com bombardeios aéreos e terrestres em diversas áreas da Faixa de Gaza, onde vivem 2,3 milhões de pessoas.
Governador palestino denunciou crise em Jenin por ataques israelitas
(Prensa Latina)
Ramala - O governo cisjordano do norte de Jenin foi devastado nos últimos meses com ataques e incursões dos colonos e das forças de segurança israelitas, denunciou a autoridade máxima do território, Kamal Abu Al-Rub.
Desde o início do actual ciclo de violência, em 7 de Outubro de 2023, 148 cidadãos morreram e 320 foram feridos pelas agressões israelitas, afirmou o governador em uma entrevista ao portal Al Quds.
Durante esse lapso, outros 540 foram presos, incluindo menores de idade e mulheres, e transferidos.
As perdas económicas ascenderam a 50 milhões de sequelas mensais (13,8 milhões de dólares).
O governador descreveu a situação na cidade e no acampamento de refugiados de Jenin como “um verdadeiro desastre à luz da agressão e dos crimes” israelitas.
Permaneceremos firmes e unidos até o fim da ocupação e a criação do nosso Estado, assegurou.
Alerta da ONU sobre crise alimentar, hídrica e de saúde em Gaza
(Prensa Latina)
Ramala - A obtenção de alimentos é hoje um grave problema em Gaza, onde se soma a escassez de água potável, a crise de saúde e o colapso do sistema de saneamento, alertou uma agência da ONU.
Em um comunicado divulgado, o Programa Alimentar Mundial (PAM), denunciou “o bombardeio israelita desde o ar, da terra e do mar” contra ampliações de zonas do enclave costeiro, onde vivem mais de dois milhões de pessoas.
Quase toda a população de Gaza sofre insegurança alimentar, este é um problema importante no território.
Advertimos que o saneamento é quase inexistente na Faixa, uma situação que agrava o problema e ameaça causar epidemias em grande escala. ADR
