Caracas - O ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino López, disse hoje que as Forças Armadas Bolivarianas da Venezuela (FANB) não se quebram com sanções, segundo a Lusa.
Entretanto, recompensas e que os Estados Unidos da América (EUA) estão a dar "um tiro no pé".
"Não me vão intimidar com sanções, com recompensas, esses instrumentos imperialistas que utilizam para intimidar pessoas e governos. Estamos muito certos do papel que estamos a desempenhar enquanto forças armadas, enquanto instituição: sair e defender a nossa democracia", disse Vladimir Padrino López, num vídeo divulgado nas redes sociais locais, segundo a Lusa.
No vídeo, Vladimir Padrino López sublinha que "isso é o que estamos a fazer e, por isso, pretendem castigar, sancionar e associar a Venezuela com o narcotráfico".
Frisou que "é um tiro no pé que os gringos estão a dar a si próprios".
O ministro venezuelano da Defesa assegurou ainda que as FANB sabem quem são os seus líderes e conhece-os pela sua liderança e exemplo.
Disse que estão a enfrentar novamente este ataque e isso dão-nos mais coragem para continuar a defender o que tem de defender, o povo venezuelano, a democracia e a sua Constituição.
Sobre o líder opositor Edmundo González Urrutia, que a oposição reclama ter vencido as eleições presidenciais de 28 de Julho, disse que "esse é o seu sonho e o seu delírio".
Para ser comandante-chefe das forças armadas, primeiro é preciso ganhar uma eleição, ter uma carreira política, prévia, ou seja, é preciso ter a capacidade de ser comandante-chefe e de ser presidente da República, disse.
“Neste caso, o nosso comandante-chefe, o Presidente Nicolás Maduro, tem demonstrado mais do que nunca a sua capacidade para dirigir as forças armadas e para governar a Venezuela", afirmou Padrino López.
Na sexta-feira, os EUA ofereceram uma recompensa de 15 milhões de dólares (1 USD equivale a Kz 912.00) pelo ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López e de 25 milhões de dólares (cerca de 24,4 milhões de euros) por Nicolás Maduro, que nesse mesmo dia tomou posse para um terceiro mandato presidencial de seis anos. GAR