Eurasia reduz para 60% possibilidade de acordo entre Reino Unido e UE no Brexit

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  • Luanda     Domingo, 06 Dezembro De 2020    21h37  
Edifício da União Europeia na cidade de Bruxelas
Edifício da União Europeia na cidade de Bruxelas
Divulgação

Bruxelas - A consultoria de risco político Eurasia voltou a ficar mais pessimista em torno de um possível acordo entre o Reino Unido e a União Europeia no âmbito do Brexit, como é chamada a saída dos britânicos do bloco.

As negociações entre os dois lados do Canal da Mancha são retomadas com um cenário de maior optimismo de fundo, mas ainda há muitas incertezas, o que faz com que, na sua opinião, as possibilidades de um acerto ainda neste ano caiam de 65% para 60%.

A semana para o vaivém entre britânicos e europeus é crucial, lembra a Eurasia.

O rumo do Brexit dependerá do telefonema entre o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyden, segundo a consultoria, citando altas fontes do Governo britânico.

A conversa está prevista para ocorrer nesta segunda-feira, dia 07, à noite.

Sem avanço entre as partes, principalmente, em termos de igualdade de condições (LPF, na sigla em inglês) e na questão da pesca, afirma a Eurasia, a separação pode caminhar para um desfecho sem acordo por parte do Reino Unido. Já a União Europeia poderia adotar a mesma postura na quinta-feira, dia 10.

A Eurasia diz, porém, que não acredita nesses prazos. Isso porque na novela que se transformou o Brexit, tais ameaças já foram feitas.

"Por enquanto, o foco de Downing Street - endereço do Governo britânico - ainda é conseguir um acordo. Achamos que o número 10 está deliberadamente a pintar as perspectivas de preto para enviar uma mensagem à UE de que Boris Johnson não cederá às suas exigências a fim de evitar um acordo", avalia a consultora.

Negociadores britânicos desembarcaram hoje em Bruxelas, na Bélgica, nesta que é considerada a última tentativa de se chegar a um acordo com a União Europeia sobre o Brexit. Faltamos menos de quatro semanas antes para terminar o período de transição, quando era esperado um acerto entre os negociadores para a fase pós-divórcio, a partir de 2021.





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