EUA rejeitam acusações de "conspiração" para derrubar Maduro

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  • Luanda • Domingo, 15 Setembro de 2024 | 07h53
Cidade de Nova Iorque nos Estados Unidos da América.
Cidade de Nova Iorque nos Estados Unidos da América.
Pedro Parente-ANGOP

Caracas - As autoridades venezuelanas detiveram três norte-americanos, dois espanhóis e um checo, acusados de estarem ligados a uma alegada conspiração "para desestabilizar" o país, anunciou Caracas.

Em conferência de imprensa, no sábado, o ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello, falou de um alegado plano para "gerar violência e desestabilizar" o país.

As autoridades venezuelanas anunciaram também a apreensão de cerca de 400 espingardas provenientes dos EUA.

Cabello afirmou que Maduro, cuja reeleição nas presidenciais de 28 de Julho está a ser contestada pela oposição e por parte da comunidade internacional, era o alvo deste alegado plano, juntamente com outros funcionários do executivo.

O governante associou o alegado plano aos serviços secretos espanhóis e norte-americanos, bem como à líder da oposição Maria Corina Machado.

As mais de 400 espingardas apreendidas destinavam-se "a actos terroristas aqui na Venezuela, terrorismo incentivado por sectores políticos", disse, assegurando: "Sabemos até que o governo dos EUA está ligado a esta operação".

O Departamento de Estado norte-americano rejeitou qualquer "envolvimento dos EUA numa conspiração para derrubar Maduro é categoricamente falso.

Os Estados Unidos continuam a apoiar uma solução democrática para a crise política na Venezuela", escreveu um porta-voz numa mensagem de correio electrónico.

O mesmo porta-voz disse que a diplomacia norte-americana tinha sido informada sobre a detenção de "militar norte-americano" e referiu "informações não confirmadas sobre a detenção de dois outros cidadãos norte-americanos".

Estas detenções ocorrem num contexto de tensões acrescidas entre a Venezuela e os EUA, bem como com Espanha, onde está exilado o candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia, devido à eleição contestada de Maduro.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro vencedor das eleições, com 52% dos votos.

No entanto, a oposição afirma que Gonzalez Urrutia obteve mais de 60% dos votos, com base nos relatórios fornecidos pelos seus escrutinadores. JM



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