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EUA/Eleições: Kamala Harris promete corte fiscal para famílias jovens e pequenas empresas

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  • Luanda • Quarta, 11 Setembro de 2024 | 06h49
Candidata à presidência dos EUA, Kamala Harris
Candidata à presidência dos EUA, Kamala Harris
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Filadélfia - A candidata democrata Kamala Harris prometeu, no primeiro debate presidencial norte-americano com Donald Trump, uma "economia de oportunidades" com um corte fiscal de seis mil dólares para famílias jovens e 15 mil dólares para pequenas empresas.

"Fui criada na classe média e sou a única pessoa aqui esta noite que tem um plano para elevar as pessoas da classe média na América", afirmou Kamala Harris no debate terça-feira (madrugada de quarta-feira em Angola), ao ser questionada sobre o estado da economia.

A candidata reconheceu que as famílias estão a ter dificuldades com a escassez de habitação acessível e que é necessário construir mais: prometeu trabalhar com o sector privado para construir mais três milhões de casas até ao final do mandato.

Harris também cunhou o termo "IVA do Trump" para descrever o que serão os efeitos da taxa de 20% que o republicano quer impor a bens importados. "Isso resultaria em despesas de mais quatro mil dólares por ano" em média para as famílias, apontou a democrata, acusando-o de querer dar cortes de impostos aos ricos às custas da classe média.

"Trump deixou-nos o pior desemprego desde a Grande Depressão, a pior epidemia de saúde pública num século e o pior ataque à nossa democracia desde a guerra civil", acusou Kamala Harris.

"Estivemos a limpar a porcaria deixada por Trump", continuou, afirmando que Trump "não tem um plano" para as pessoas e que os economistas avaliaram negativamente a sua proposta de taxas.

"A administração Trump resultou num dos défices mais elevados da história", apontou.

Ao longo do debate, Kamala Harris regressou várias vezes à sua mensagem económica, dizendo que, ao contrário da "velha retórica" de Trump, ela tem um plano para tornar os bens mais baratos e a habitação mais acessível.

Questionada sobre a sua mudança de opinião quanto ao 'fracking', método de extracção e hidrocarbonetos do solo, Harris garantiu que não irá bani-lo e que não o baniu enquanto vice-presidente.

Esta é uma questão crucial na Pensilvânia, um estado decisivo onde os candidatos estão empatados.

"Eu dei o voto que aprovou a Lei de Redução da Inflação, que abriu novas licenças de 'fracking'", salientou Harris. "O que eu defendo é que precisamos de investir em fontes de energia diversas para reduzir a dependência de petróleo estrangeiro", afirmou, lembrando o grande aumento da exploração petrolífera doméstica durante a administração Biden.

"Tenho um plano para a economia de oportunidades", declarou, contrastando com o plano de Donald Trump de voltar a cortar os impostos às empresas e milionários. JM





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