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EUA dizem que cessar-fogo Israel-Hamas "está mais perto que nunca"

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  • Luanda • Quarta, 07 Agosto de 2024 | 21h44
EUA: Vista Frontal do Edifício da Casa Branca
EUA: Vista Frontal do Edifício da Casa Branca
Divulgação

Washington - A Casa Branca assegurou hoje que está muito próxima a conclusão de um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns na Faixa de Gaza entre Israel e Hamas, apesar das tensões entre o Estado judaico e o Irão.

"Sempre nos referimos a estas negociações para um cessar-fogo (...). Pensamos que nunca estivemos tão próximos" de firmar um acordo, afirmou em declarações aos 'media' John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da presidência dos Estados Unidos.

Segundo Kirby, “existe uma boa proposta feita às duas partes e ambas devem aceitá-la para que possamos aplicar" este acordo de cessar-fogo e a libertação dos reféns, que está "mais perto que nunca".

Na segunda-feira, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, assegurou que Washington está envolvido "dia e noite" numa "intensa diplomacia" para evitar uma guerra regional entre Israel, por um lado, e o Irão e os grupos do "eixo da resistência", onde se incluem o Hamas palestiniano e o Hezbollah libanês.

Na sequência da designação de Yahya Sinouar como chefe do Hamas em Gaza para a liderança política do movimento em substituição de Ismail Haniyeh, assassinado na passada quarta-feira em Teerão, Blinken qualificou-o de "primeiro decisor no que respeita à conclusão de um cessar-fogo" no enclave palestiniano, onde a guerra entrou hoje no seu 11º mês.

O Governo do Presidente Joe Biden garante que pressiona desde há semanas o Executivo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a aceitar um cessar-fogo.

Na terça-feira, Blinken pediu pela primeira vez publicamente ao Irão, um declarado inimigo dos Estados Unidos, e ao seu aliado israelita de evitarem "a escalada" em direcção a um conflito no Médio Oriente.

No entanto, também assegurou "que os Estados Unidos estão e vão permanecer em posição de apoiar Israel a defender-se como toda uma gama de capacidades militares", concluiu o porta-voz o Conselho de segurança nacional.

O Pentágono anunciou o envio para a Médio Oriente de diversos navios de guerra e aviões e combate que se vão juntar às suas forças já presentes na região. JM





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