Espanha prolonga isenção de IVA em alimentos

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  • Luanda • Sexta, 17 Novembro de 2023 | 14h54

Madrid - Espanha vai prolongar, até Junho de 2024, a eliminação e redução do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) em produtos alimentares considerado básicos, anunciou hoje o primeiro-ministro, Pedro Sánchez.

O anúncio foi feito no Parlamento espanhol, no arranque do debate de dois dias para a reeleição de Sánchez como primeiro-ministro, na sequência das eleições de 23 de Julho.

A suspensão do IVA de produtos como o pão, as frutas ou as hortaliças, e a redução para 05% no caso de azeites e massas alimentares entrou em vigor, em Espanha, em 01 de Janeiro, por um período de seis meses e foi em Junho passado prolongada por mais meio ano, até 31 de Dezembro de 2023.

A medida teve como objectivo combater a inflação.

Ao longo de 2022, Espanha aprovou vários pacotes de medidas para responder à inflação superior a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), no valor de cerca de 45 mil milhões de euros, entre ajudas directas a consumidores e empresas e benefícios fiscais, como a redução do IVA da electricidade e do gás ou um desconto na compra de combustíveis.

Para tentar responder à escalada dos preços dos alimentos, entrou em vigor em Janeiro um novo conjunto de medidas que incluíram a suspensão do IVA de alguns alimentos.

Espanha fechou o ano passado com a taxa de inflação mais baixa da União Europeia (5,7%), depois de no primeiro semestre de 2022 ter tido dos valores mais elevados e de em Julho ter registado a inflação mais alta no país desde 1984 (10,77%).

Em Agosto, segundo os dados europeus mais recentes, Espanha continuava a ter das menores taxas de inflação da União Europeia (2,4%).

Além das reduções do IVA em alimentos, Sánchez anunciou hoje transportes públicos gratuitos para menores, jovens e desempregados a partir de 01 de Janeiro, alargamentos das ajudas a pessoas com hipotecas, uma lei para estabelecer que o salário mínimo tem de ser 60% do salário médio no país ou o aumento dos pensões de acordo com a inflação.

Sánchez reiterou ainda a intenção de reduzir a jornada laboral para 37,5 horas semanais e de aumentar as licenças de parentalidade para as 20 semanas.AM/IZ





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