Washington - O antigo presidente dos Estados Unidos e candidato republicano às eleições de Novembro, Donald Trump, regressou, este sábado, a Butler, no estado de Pensilvânia, onde foi alvo de uma tentativa de assassinato em Julho deste ano.
"Lutem", lia-se em vários cartazes espalhados pelo público, em alusão às palavras que Trump disse a 13 de Julho, após ter sido atingido na orelha direita por uma bala disparada por Matthew Crooks, um homem de 20 anos cujas motivações estão ainda a ser investigadas, e que foi abatido no local pelos Serviços Secretos.
Serviços Secretos estes que se fizeram sentir em força, neste sábado, em Butler, onde Trump discursou por trás de um vidro à prova de bala, segundo a Lusa.
“Há exactamente 12 semanas, neste mesmo terreno, um assassino de sangue frio tentou silenciar-me e silenciar o maior movimento, o MAGA, na história do nosso país", começou por dizer o antigo presidente EUA.
Trump agradeceu aos Serviços Secretos pelo trabalho feito naquele dia, bem como numa segunda tentativa de assassinato ocorrida a 15 de Setembro.
O candidato considerou que aqueles agentes demonstraram uma devoção ao dever que não pode ser descrita, e eles fizeram isso novamente há menos de três semanas, quando realmente fizeram um trabalho fantástico.
Trump também homenageou Corey Comperatore, um socorrista que morreu no comício de 13 de Julho em Butler.
"Há mais um herói que não pôde voltar aqui esta noite porque não está mais connosco. Corey Comperatore foi um marido e pai incrível, um cristão devoto, um veterano e um orgulhoso ex-chefe de bombeiros. Muito respeitado na cidade", lamentou.
Depois, o candidato republicano prosseguiu o discurso, ao qual se juntou o magnata Elon Musk, dono da SpaceX, X e Tesla, que tem sido uma das figuras públicas mais proeminentes a apoiar a candidatura.
As eleições presidenciais nos Estados Unidos estão marcadas para 5 de Novembro e terão frente a frente o antigo presidente e candidato republicano Donald Trump e a actual vice-presidente e candidata democrata Kamala Harris, que assumiu a candidatura após a desistência do actual presidente dos EUA, Joe Biden. GAR