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Dois por cento dos alimentos doados chegaram a Faixa de Gaza, segundo a Oxfam

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  • Luanda • Quarta, 25 Outubro de 2023 | 17h03

Gaza - A organização humanitária Oxfam estimou hoje que só 2% de ajudas alimentares conseguiram chegar a Faixa de Gaza, desde que Israel impôs um bloqueio a região, após os ataques do Hamas e a tomada de reféns civis israelitas e estrangeiros, a 7 de Outubro.

"Embora tenha sido permitida a entrada de uma pequena quantidade de ajuda alimentar, não foram entregues as importações comerciais de alimentos internacionais", indicou a Oxfam num comunicado, após uma análise de dados da ONU.

Antes de eclodir a guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, 104 camiões por dia chegavam carregados de comida em Gaza, um a cada 14 minutos.

Durante o fim de semana, foi autorizada a entrada de 62 camiões através do posto fronteiriço egípcio de Rafah o único que não é controlado por Israel, mas só 30 continham alimentos e, em alguns casos, transportavam também outros bens, segundo a organização humanitária.

"A situação é nada menos que horrível. Onde está a humanidade? Milhões de civis estão a ser colectivamente punidos à vista de todo o mundo, não pode haver justificação para utilizar a fome como arma de guerra", sustentou a directora regional da Oxfam para o Médio Oriente, Sally Abi Khalil.

"Os líderes mundiais não podem continuar de braços cruzados, têm a obrigação de agir e de agir já", instou.

A Oxfam reiterou o seu apelo para que seja permitida a entrada de alimentos, água, combustíveis e outros bens essenciais naquele enclave palestiniano que desde 2007 é controlado pelo movimento islamita Hamas, onde 2,2 milhões de pessoas enfrentam uma "necessidade urgente de comida".

Combatentes palestinianos do movimento islamita Hamas atacaram a 7 de Outubro o sul de Israel em várias frentes a partir da Faixa de Gaza, matando mais de 1.400 pessoas, na maioria civis, e capturando 220, mantidas em cativeiro em Gaza e algumas delas entretanto mortas segundo o Hamas, pelos bombardeamentos israelitas ao passo que quatro foram libertadas nos últimos dias: dois cidadãos norte-americanos e dois israelitas.

A ofensiva por terra, mar e ar do Hamas grupo classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel contou com o apoio do grupo xiita libanês Hezbollah e do ramo palestiniano da Jihad Islâmica.

Segundo as autoridades locais, a retaliação israelita matou até agora 6.546 pessoas naquele território palestiniano.MOY/DSC

   
 





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