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Diplomata israelita considera paradoxo mandado de captura contra Benjamin Netanyahu

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  • Luanda • Quarta, 27 Novembro de 2024 | 09h50
Embaixador de Israel em Angola, Shimon Solomon
Embaixador de Israel em Angola, Shimon Solomon
Amélia Oliveira - ANGOP

Luanda – O embaixador de Israel em Angola, Shimon Solomon, considerou na terça-feira, em Luanda, um paradoxo a posição do Tribunal Penal Internacional (TPI) ao emitir mandados de captura contra o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da defesa , Yoav Gallant, respectivamente.

Falando num encontro com a imprensa angolana na sua residência oficial,  Shimon Solomon, disse que o TPI criou uma incoerência entre as leis e as decisões, acrescentando  que o tribunal  com esta posição “esteja a perder a legitimidade e o seu devido lugar na guerra no Médio Oriente”.

Recentemente o TPI emitiu mandados de captura contra o Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da defesa israelkita, Yoav Gallant”.

De acordo com o diplomata, esta decisão é puramente política, uma vez que muitos juizes do TPI são árabes, e tomam posições contra o seu país (Israel) o que pode criar mais problemas no Médio Oriente, em vez da tão desejada. paz

Disse que o seu país não é membro do TPI, e o que esta a acontecer no Médio Oriente,  concretamente na Faixa de Gaza e agora no Líbano, é fruto do ataque perpetrado a 07 de Outubro contra cidadãos do seu país pelo grupo Hamas.

Esse conflito, acrescentou,   está a estender-se ao Médio Oriente com participação de outros grupos como Hezbollah e os hutis.

Segundo Shimon Solomon, a decisão tomada é política e um julgamento deve ser baseado em evidências e provas e não meramente em  questões politica.

Deu a conhecer que Israel não assinou os acordos do TPI e não é membro dessa instância e,   por isso, não pode ser julgado pela mesma.

O diplomata referiu ainda que Israel tem lutado contra o terrorismo, uma prática que acontece um pouco por todo mundo.

Disse que Israel está também interessado num cessar-fogo que pode ser assinado brevemente e que trará paz no Médio Oriente.

Por sua vez, o primeiro secretário da embaixada de Israel, Gil  Bachar disse que o seu país tem permitido a entrada de ajuda humanitária vinda de vários países  para a Faixa de Gaza

Informou que mais de 57 mil camiões com bens e produtos entraram e outros foram proibidos por conter material que podiam ser usados contra Israel.   

“Não há limite de ajuda para entrar em Gaza e estamos a trabalhar com o Programa Alimentar Mundial (PAM)  mas o Hamas  tem complicado a entrega com ameaças de prisões, raptos e mortes aos motoristas que levam os carros e isso tem  tornado o processo muito difícil”, frisou.

Acrescentou que, desde o início da guerra até ao momento,  Israel já recebeu e entregou mais de um milhão de toneladas de alimentos e outros produtos à população em Gaza , incluindo vacinas”.

A guerra entre Israel e o grupo Hamas na Faixa de Gaza iniciou a 07 de Outubro de 2023 e já causou mais de 43 mil mortes.MOY/CS
 
 
 
 
 
 


 





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