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Costa encontra-se em Bruxelas segunda-feira com enviado de Trump

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  • Luanda • Sexta, 14 Fevereiro de 2025 | 11h39
Ex-Primeiro Ministro de Portugal, António Costa
Ex-Primeiro Ministro de Portugal, António Costa
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Bruxelas - O presidente do Conselho Europeu, António Costa, reuniu-se na segunda-feira de manhã em Bruxelas com o enviado especial do Presidente norte-americano Donald Trump à Ucrânia e à Rússia, Keith Kellogg, na sua passagem pela Europa.

A informação foi dada hoje à agência Lusa (após ter sido noticiada na quinta-feira à noite pelo Expresso) por fontes europeias que precisaram que o encontro surge no âmbito desta deslocação de Keith Kellogg ao continente europeu e decorre no edifício-sede do Conselho Europeu, em Bruxelas,noticiou a Lusa.

Nesta reunião bilateral com Keith Kellogg estará apenas António Costa, de acordo com as mesmas fontes comunitárias, que referiram que o encontro acontecerá a pedido de ambos, sendo este o primeiro com um membro da nova administração de Donald Trump.

Keith Kellogg está na Europa para participar na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, na qual António Costa também marcará presença.

O anúncio de hoje surge um dia depois de o antigo primeiro-ministro português ter vindo defender que "não haverá negociações bem-sucedidas" para o fim da guerra na Ucrânia ou "paz duradoura" sem a participação de ucranianos ou europeus no processo, dada a anunciada mediação norte-americana.

"Não haverá negociações credíveis e bem-sucedidas, nem paz duradoura, sem a Ucrânia e sem a União Europeia (UE)", escreveu António Costa na rede social X.

A paz na Ucrânia e a segurança da Europa são indissociáveis. A paz não pode ser um simples cessar-fogo e a Rússia não deve continuar a ser uma ameaça para a Ucrânia, para a Europa, para a segurança internacional", elencou ainda o líder da instituição que junta os chefes de Governo e de Estado da UE.

Antes, na quarta-feira, o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, tiveram uma longa conversa telefónica em que, entre outros assuntos, discutiram a guerra na Ucrânia e comprometeram-se a iniciar "de imediato" negociações sobre o assunto.

Posteriormente, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou ter falado igualmente ao telefone com o homólogo norte-americano sobre as "possibilidades de alcançar a paz" na Ucrânia.

Também na quarta-feira, a chefe da diplomacia da UE considerou que "não é possível chegar a um acordo sem europeus ou ucranianos" na guerra na Ucrânia causada pela invasão russa.

Qualquer que seja o acordo, os europeus e ucranianos são os que irão implementá-lo, pelo que “não é possível chegar a um acordo sem europeus ou ucranianos”.

A implementação é importante", afirmou a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Kaja Kallas, em entrevista à Lusa e outras agências europeias em Bruxelas no âmbito do projecto Redacção Europeia (European Newsroom).

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de Fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra sectores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

O conflito quase três anos provocou a destruição de importantes infra-estruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares. CQ/GAR





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