Pesquisando. PF Aguarde 👍🏽 ...

Conselho de Segurança da ONU condena execuções de opositores em Myanmar

     Mundo              
  • Luanda • Quinta, 28 Julho de 2022 | 13h56
Logotipo da ONU
Logotipo da ONU
Divulgação

Naipidau - O Conselho de Segurança da ONU condenou as execuções de quatro opositores em Myanmar (ex-Birmânia) e pediu a libertação das pessoas arbitrariamente detidas, incluindo a líder Aung San Suu Sky e o Presidente birmanês, Win Myint.

Os 15 membros do Conselho de Segurança (cinco permanentes e dez temporários) condenaram as execuções durante a sua reunião de quarta-feira na sede da ONU e pediram a continuidade do diálogo "com todas as partes envolvidas e a "reconciliação de acordo com a vontade e os interesses do povo de Myanmar", segundo um comunicado do organismo.

A condenação, aprovada por membros próximos do regime birmanês, como Rússia e China, apoiou a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), que na segunda-feira condenou duramente as execuções, sublinhando que estas prejudicam as negociações para estabilizar o país.

Os quinze membros do Conselho de Segurança apoiaram a ASEAN nos seus esforços para implementar os cinco pontos de consenso acordados com o regime birmanês há mais de um ano, incluindo o fim da violência contra civis e o início de um diálogo entre todas as partes envolvidas no conflito.

O Conselho de Segurança também pediu "a cessação imediata de todas as formas de violência, incluindo ataques à infra-estrutura e centros de saúde e educação", e reiterou o seu apoio à "transição democrática" em Myanmar.

A junta militar birmanesa, que chegou ao poder após o golpe em 01 de Fevereiro de 2021, anunciou na segunda-feira que executou quatro activistas pró-democracia acusados de "actos terroristas".

Estas são as primeiras execuções em décadas no país asiático.

Entre os executados estão o ex-deputado da Liga Nacional para a Democracia Phyo Zeya Thaw e o activista e escritor Kyaw Min Yu - conhecido como Ko Jimmy -, que foram condenados em Janeiro por acusações de terrorismo devido as suas actividades contra a junta.

As execuções aconteceram apesar da forte pressão interna e do estrangeiro para o seu cancelamento e despertaram preocupação com as cerca de cem pessoas condenadas à morte no país, que está mergulhado numa crise política, económica e social, desde o golpe militar de Fevereiro de 2021.

A tomada do poder em Myanmar pelo general Min Aung Hlain foi acompanhada pela detenção dos principais opositores, incluindo a líder deposta Suu Kyi, e uma forte repressão contra a população que custou a vida de pelo menos 2.131 pessoas.





Fotos em destaque

CSMJ lança concurso público para provimento da vaga de presidente da CNE

CSMJ lança concurso público para provimento da vaga de presidente da CNE

 Quinta, 06 Fevereiro de 2025 | 11h27


Notícias de Interesse

Cultura quer aproveitamento dos pontos turísticos no Cunene

 Domingo, 23 Fevereiro de 2025 | 12h28

Téte António reúne-se com  Kaja Kallas

 Domingo, 23 Fevereiro de 2025 | 12h16

A pesquisar. PF Aguarde 👍🏽 ...
+