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China prevê mais avanços tecnológicos apesar dos "bloqueios e repressão"

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  • Luanda • Sexta, 07 Março de 2025 | 10h21
Ministro dos negócios estrangeiros da China, Wang Yi
Ministro dos negócios estrangeiros da China, Wang Yi
Divulgação

Beijing - O Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, afirmou hoje que o seu país vai continuar a produzir "inovações e avanços científicos e tecnológicos" apesar dos "bloqueios" e da "repressão" exercidos pelos Estados Unidos.

"A ciência e a tecnologia não devem servir para tecer uma cortina de ferro, mas constituir antes uma riqueza universal e partilhada", disse o diplomata chinês, numa conferência de imprensa, à margem da sessão plenária da Assembleia Popular Nacional, o órgão legislativo máximo do país, noticiou o site ao Minuto.

Wang Yi criticou a "repressão incessante e irracional" exercida contra a China em domínios como a ciência e a tecnologia aeroespacial ou o fabrico de semi-condutores, mas afirmou que a inovação científica e tecnológica do seu país "tem ultrapassado constantemente a imaginação das pessoas".

O ministro citou exemplos como o programa espacial chinês e o recente sucesso do modelo de inteligência artificial (IA) DeepSeek, que se tornou na aplicação mais descarregada nos Estados Unidos, posicionando-se como concorrente de serviços norte-americanos como o ChatGPT a um custo inferior.

Wang afirmou que o caminho para nos tornar uma potência científica e tecnológica está a tornar-se cada vez mais largo.

As barreiras "não podem bloquear o pensamento inovador", advertiu o ministro, que lembrou que o seu país "lançou a Iniciativa de Cooperação Internacional Ciência Aberta juntamente com o Brasil, a África do Sul e a União Africana.

Apelando a que se preste atenção ao desenvolvimento de capacidades científicas e tecnológicas no 'Sul Global', para que nenhum país seja deixado para trás.

China e Estados Unidos estão envolvidos numa disputa pelo domínio das tecnologias do futuro, com Washington a tentar limitar os progressos do país asiático em domínios como o fabrico de 'chips' semi-condutores ou a propor a proibição de serviços como o TikTok, que é propriedade da empresa chinesa ByteDance.

Beijing prossegue o bloqueio de há vários anos a vários serviços sediados nos Estados Unidos, como o Google, o Facebook, o X, o Whatsapp ou o Instagram. CQ/GAR





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