China e Qatar condenam assassínio do líder do Hamas no Irão

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  • Luanda • Quarta, 31 Julho de 2024 | 10h38
Cidade de Doha, Qatar
Cidade de Doha, Qatar
Henri Celso - ANGOP

Beijing - China e o Qatar condenaram hoje o assassínio do líder político do grupo islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, que foi morto num ataque em Teerão, no Irão, na terça-feira à noite, segundo a Lusa.

"Estamos muito preocupados com esse incidente. Opomo-nos vigorosamente e condenamos este assassínio", declarou um porta-voz da diplomacia chinesa, Lin Jian, durante uma conferência de imprensa regular.

A China apoia a causa palestiniana há décadas.

Também o Qatar, um dos mediadores entre o Hamas e Israel na guerra na Faixa de Gaza, condenou hoje o "assassínio" do líder do Hamas, considerando-o um "crime hediondo" e alertando para uma "escalada perigosa" na região.

"O Qatar acolhe a liderança política do Hamas, na qual estava incluído Haniyeh, que medeia as negociações para uma trégua na Faixa de Gaza. Acreditámos que esse assassínio "poderá mergulhar a região no caos e comprometer as hipóteses de paz", segundo um comunicado de imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar.

O grupo islamita palestiniano Hamas, que está em guerra com Israel desde 07 de Outubro de 2023, declarou hoje que Haniyeh foi morto num ataque atribuído a Israel, em Teerão na terça-feira à noite, onde se encontrava de visita oficial para assistir à tomada de posse do novo Presidente do país, Masud Pezeshkian.

Também a Autoridade Palestiniana (ANP) e países como Irão, Turquia e Rússia juntaram-se ao coro de vozes que condenaram a morte do líder.

O líder da ANP, Mahmud Abbas, e o secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Hussein al-Sheikh, condenaram a morte de Haniyeh.

Abbas, que governa partes da Cisjordânia ocupada, "condenou veementemente o assassínio do líder do Hamas e considerou-o um acto cobarde e um acontecimento perigoso", informou a agência de notícias oficial palestiniana WAFA.

Além disso, "apelou às massas e às forças do povo palestiniano para a unidade, a paciência e a firmeza face à ocupação israelita".

Al-Sheikh, por seu lado, descreveu "o assassínio" de Haniyeh como "um acto cobarde".

"Obriga-nos a permanecer mais firmes diante da ocupação", sublinhou nas redes sociais.

Até ao momento, as autoridades israelitas não reivindicaram a autoria do atentado nem confirmaram a morte de Haniyeh.

Numa reacção, o Irão afirmou que a morte de Haniyeh vai servir para reforçar os laços entre o país e o povo palestiniano.

Outros países já reagiram à morte do chefe do Hamas, com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Mikhail Bogdanov, que denunciar um "inaceitável assassínio político".

A Turquia condenou o "desprezível assassínio" de Haniyeh, um aliado próximo do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. GAR



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